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portugal dos pequeninos

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Um país que não sabe dar-se ao respeito

João Gonçalves 21 Out 14

 

A PT, outrora "a" galáxia no firmamento do "sucesso" da pátria (agora é uma praga chamada "turistas"), foi até ao Brasil, pela mão do eng. Bava, fazer o negócio da vida dela (e dele). O descalabro do BES, um protagonista fundamental na dita história de "sucesso" da PT, arrastou a operadora para a humilhação por parte do seu parceiro tropical, uma coisa que dá pelo encantador nome de "Oi". Bava recebeu 5,4 milhões e veio embora para reaparecer na Universidade da Beira Interior onde lhe outorgaram uma lauda honoris causa. Fora dos muros académicos, a PT derrete-se um bocadinho mais a cada dia que passa embora o novo doutor lhe assevere venturas. Bava limitou-se a aceitar o que lhe deram. Vale o que vale. Em certo sentido, o exercício revela mais a academia lusitana do que o homenageado propriamente dito. Um país que não sabe dar-se ao respeito, como é que espera merecer algum?

"É o que pode ser"

João Gonçalves 21 Out 14

 

Ontem, numa escola com Crato ao seu lado, o primeiro-ministro assumiu formalmente a pasta da educação e ciência. Fez o incumbente - aparentemente um adulto - passar pelo vexame da absoluta subordinação da sua vontade (quem quer sair não ameaça nem se coloca à "disposição" para sair: sai pura e simplesmente, sem avisos, sofismas ou temores reverenciais) à agora mais desenvolvida via evangélica a autoritária do dr. Passos. O sorriso aparvalhado de Crato diante das televisões valeu mais que qualquer palavrinha oca. Se já não existia, agora desapareceu por completo no bolso traseiro das calças do chefe dele. Mas o desconchavo prossegue noutras áreas. Quando coloquei o termo "Estado paralelo" no preâmbulo do programa do governo, tive de explicar ao actual secretário de Estado Bruno Maçães o que é que tal expressão significava. Ele vinha de "fora" (acho que intimamente nunca saiu de lá) e ignorava o "estado da arte". Pois bem. O governo, a avaliar por esta apreciação da UTAO, persiste em beneficiar o "Estado paralelo" e em apoucar os servidores públicos, v.g. os licenciados em direito persistentemente tratados como atrasados mentais. Por que é que se aumenta, para além de um "grau de razoabilidade", a previsão de despesa em serviços de consultadoria e parecerística? Para "ajudar" os escritórios de advogados onde os amigos exercem ou são "consultores" graças não ao direito que ignoram mas aos contactos que proporcionam? Constata a UTAO que, «como a despesa prevista para 2015 em estudos, pareceres e outros trabalhos especializados e com tecnologias de informação «é superior ao orçamentado para ano de 2014», os técnicos consideram «não [ser] possível a partir das dotações de despesa orçamentadas aferir do grau de razoabilidade dessas poupanças» que o governo estima por estimar em trezentos e tal milhões. Nas palavras do próprio dr. Passos, pelos vistos "é o que pode ser".

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