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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

A lista

João Gonçalves 13 Set 14

 

 

Depois disto - "no fim da linha, para estes trabalhadores, está o despedimento" - as pessoas que exercem provisoriamente cargos de responsabilidade política mas que, profissionalmente, pertencem a carreiras de serviço público, com certeza terão o bom senso de nunca mais regressar ao serviço do Estado. Decerto não estarão dispostos a trabalhar com quem afinal desprezam apesar da multidão "colaboracionista". E vice-versa, decerto.

O primeiro a sair e o último a rir

João Gonçalves 13 Set 14

 

Durante semanas e semanas, os "palpiteiros" das televisões e dos jornais - mas sobretudo os recolectores de informação privilegiada - alvitraram o que se ia passar com o defunto BES. Um deles, o dr. Marques Mendes, explicou detalhadamente, com um dia de antecedência, a "operação novo banco vs. banco mau". Depois passaram à fase da "pressão" para vender rapidamente o "novo banco" na qual houve equanimidade de contributos: comentadores, membros do governo e, aparentemente, o dr. Costa do BdP estavam todos de acordo e com pressa. Pelo meio ocorreram umas substituições no referido BdP e, pela viva voz da dra. M. L. Albuquerque, uma maior "pulsão" intervencionista do Estado, quer em relação ao banco central, quer, por tabela, no que respeita ao "novo banco". Percebeu-se desde o início que Vítor Bento, uma pessoa decente, não estava à vontade neste "processo" da "pressão para vender depressa". Isso é coisa para comissionistas, escritórios de advogados, consultadorias e não propriamente para quem está habituado a "servir" desinteressadamente e com um módico de vergonha na cara. Presumo que o Doutor Cavaco - e agora entende-se melhor por que veio falar publicamente da "informação relevante" que não tinha a certeza de ter - também se apercebeu que o "novo banco" podia transformar-se, afinal, numa pay shop mais ou menos oficiosa com a complacência das "autoridades". Talvez o dr. Marques Mendes, como se calhar lhe compete, já possa revelar hoje os "homens de palha" da administração de um "novíssimo banco" mais "adaptável" às trapalhadas do dr. Carlos Costa, e do governo, e aos interesses "negociais" do regime. E, quem sabe, o dr. Salgado ainda vai ser o último a rir-se disto tudo como já foi, na verdade, "dono" deles todos.

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