Portugal dos Pequeninos © 2003 - 2015 | Powered by SAPO Blogs | Design by Teresa Alves
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 10 Set 14
Costa, desta vez, socorreu-se de Mcluhan - o da "mensagem/massagem" - para aludir às "propostas" que alegadamente tem para o país. Usou o termo "fisioterapia" para aí umas três vezes e louvou-se na "sua" reforma das freguesias em Lisboa. Com o devido respeito, o dr. Costa não nos pretenda convencer que, desde Maio até agora, criou um "programa" de salvação da pátria. Pois se nem a Capital ele consegue "salvar", como é que pode tratar convenientemente do resto? Mas como tudo vive de "imagens", Costa pareceu "melhor" em relação ao primeiro debate. Levou no bolso o busto de Napoleão que, do alto da sua irreprimível auto-suficência regimental, atirou à cara do secretário-geral do seu partido. Foi a "massagem" da noite.
João Gonçalves 10 Set 14
Volta não volta, surge na política a conversa do "ataque pessoal". A mais recente, e mais famosa, ficou conhecida por "campanha negra". Tem variantes. "Cabala", "insulto", "assassinato de carácter" - muitas vezes os ditos "assassinatos" são afinal "suicídios" -, "infâmia" e, ainda a semana passada, "circunstância". Dizer a um político que praticou um acto desleal ou uma traição não é um "ataque pessoal". É uma opinião política susceptível de contraditório igualmente político e nunca de lamúrias romanescas. "Ataque pessoal" seria, por exemplo, acusar alguém sem provas de que não paga o condomínio há mais de cinco anos, que tem a orientação sexual x ou y quando não tem nenhuma, que alegadamente conduz camiões TIR a abarrotar de cuecas falsas Armani quando só possui carta de ligeiros, que tem supostamente estantes cheias de valter hugo mãe, etc. A deslealdade e a traição são o "sal" da política. São mais frequentes que a decência. É por isso que, se alguém atribui o nome à coisa, "sai" logo da política para passar para o "ataque pessoal". E os competentes cabelos e vestes são de imediato arrancados em nome de uma dissimulada "indignação" para esconder o que importa: ter ou não ter algo de substantivo para dizer e fazer. O resto são lérias.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...