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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

"Gato por lebre"

João Gonçalves 8 Set 14

 

Uma vez, quando era primeiro-ministro, o Doutor Cavaco concedeu uma entrevista no auge de uma especulação bolsista conhecida. Como quem não quer a coisa, às tantas "deixou cair" uma recomendação famosa que deixou os cabelos em pé aos "investidores": "cuidado, não andem a comprar gato por lebre". No dia seguinte, as cotações previsivelmente desceram e o "jogo" não acabou bem para muitos dos ditos "investidores". Na sua primeira aparição após as férias, o mesmo Doutor Cavaco, agora PR, "deixou cair" que esperava que as "autoridades" - o BdP e o governo - lhe tivessem transmitido "toda a informação relevante" acerca do Novo Banco/BES. Ou seja, o Presidente "espera" que não lhe tivessem "vendido" gato por lebre. E, imagino, "espera" que, quando chegar a hora, ninguém se lembre de vender gato por lebre. O governo "reagiu" pela boca do prof. Maduro que usou o termo mais opaco da língua de pau da política: a "transparência". E Marco António, fora do governo, explicou  como se "pautam" ternamente as relações com o PR. Suponho que o Doutor Cavaco terá ficado tão esclarecido como, para o fim, costumava ficar com as "explicações" do eng. Sócrates. As coisas nem sempre são como são.

O espectro

João Gonçalves 8 Set 14

 

Nos debates televisivos entre Seguro e Costa haverá um "terceiro homem". E um vasto cortejo de sombras, sentadas ao lado de Costa, associadas a esse espectro: Sócrates.

Ganhar juízo

João Gonçalves 8 Set 14

 

O único candidato verosímil que o centro-direita tem para apoiar (ele não precisa que o "apresentem", de babujar "apoios" ou, sequer, de esperar que o "informem": um Presidente segue sempre na frente e não atrás das cadeiras do parlamento ou dos governos) em 2015-2016 para Belém - Marcelo Rebelo de Sousa - foi muito claro no comentário televisivo semanal que deverá "largar" daqui a 7 ou 8 meses. É preciso acabar com o «discurso quadrado de execução orçamental» e «é tempo do PSD e CDS entenderem-se e passarem a ter um discurso conjunto de crescimento» que passe por, «se houver folga e parece que pode haver, dar um sinal no IRS». O dr. Passos, coligado ou não, experimente ir a eleições ferrado na "quadratura" da execução orçamental, e no défice, e vai ver o que lhe acontece. Que figura tem andado a fazer nos Conselhos Europeus? Até por ser insuspeito em relação ao CDS, acho que Portas não deve "largar o osso". As pessoas de facto não comem "eleitoralismo" mas não entendem como é que continuam as "folgas" de milhões nas rendas, nas PPP's e nos fornecimentos de serviços externos ao Estado, ou a entidades dele directamente dependentes como a RTP, e não há "folga" para calibrar racionalmente o nível de fiscalidade das pessoas singulares a roçar e, em alguns casos, a ultrapassar o puramente confiscatório. Até porque os famosos "sinais" são precários. Ganhem juízo.

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