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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 29 Ago 14
Cruzei-me com Judite de Sousa, no princípio dos anos 90, numa "passagem de ano" em casa de Manuela Moura Guedes e de José Eduardo Moniz. Moura Guedes tinha nessa altura um programa na RTP no qual uma amiga minha, a jornalista Ana Pereira da Silva, colaborava. Ela estava sozinha depois de uma separação recente, e eu sou sozinho por natureza, pelo que a gentileza da dona da casa e a amizade da Ana juntaram-nos ali por um acaso de inesperadas horas. De Judite de Sousa retive imagens de alegria, de jovialidade e de muita simpatia. Passaram mais de vinte anos e voltei a cruzar-me com a directora adjunta da informação da TVI quando o então ministro Miguel Relvas foi a Queluz para uma entrevista. De resto, limito-me a observar o seu trabalho que, agora, regressou acompanhado de uma dor impronunciável. Comoveu-me a dignidade profissional demonstrada neste regresso. Porque entrevi no olhar e nos gestos de Judite a alegria, hoje devastada pelo luto do amor, daquela longínqua passagem de ano. Todo o amor é luto do amor como escreveu Marguerite Duras. É esse amor, Judite, que "salva".
João Gonçalves 29 Ago 14
O orçamento rectificativo - o oitavo da saga "reformadora" do dr. Passos - serve para o governo lavar os fígados por uns dias. Porque não tarda nada e já aí está o primeiro para 2015. Toda a gente, das esquerdas e das direitas, apresentou rectificativos. Mas este tem incorporado um "brinde": a brutal receita fiscal, 37 mil milhões de euros. O governo falhou a "reforma do Estado". O governo não consegue gerir politicamente os 134% do PIB em dívida pública porque é "torto". O governo regozija-se com uma taxa de desemprego de 14% porque a "Europa", no meio da sua proverbial impotência, acha este valor "exemplar". O governo chafurda no impasse das exportações, da balança comercial e do crescimento como um bebé numa banheira de plástico cor de rosa. Quem participou inicalmente "nisto", só pode sentir-se frustrado e irritado com esta contabilidadezinha torpe enquanto "programa" único de vida do governo. Sobretudo quando o "mérito" dela advém, como resulta do rectificativo, de terceiros: os contribuintes. Quando se diz que "não há folga" está-se a querer dizer "não esperem menos do que isto em 2015". Um barrete completo.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...