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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 5 Ago 14
Certamente por qualquer deficiência instintual que não consigo identificar, costumo desconfiar de pessoas que andam com demasiado "dinheiro vivo" no bolso. Ou que usam amiúde notas de cem euros para pagar bagatelas. Mas puxar de 3 milhões, em puro cash, e entregar a título de caução assim como quem não quer a coisa, é obra.
João Gonçalves 5 Ago 14
Esta prosa de Henry Miller é de 1948 mas podia ser de hoje. «Em nenhuma época da história da humanidade esteve o mundo tão cheio de sofrimento e de angústia. Contudo, aqui e além, encontramos indivíduos que não estão contaminados, manchados pela dor comum. Não são criaturas sem coração, longe disso! São indivíduos emancipados. Para eles, o mundo não é que nos parece. Vêem-no com outros olhos, dizemos que morreram para o mundo. Vivem, no momento que passa, com toda a plenitude, e a radiação que deles emana é um perpétuo hino de alegria (...). Morremos a lutar para nascer. Nunca fomos, nunca somos. Estamos sempre na contingência de vir a ser, separados, desligados sempre. Sempre do lado de fora. Um dia destes, falando com pintor meu conhecido acerca das figuras que Seurat nos deixou, afirmei-lhe que elas se encontravam enraizadas ali mesmo onde ele lhes deu vida - na eternidade. Como me sinto grato por ter vivido com estas figuras de Seurat - na « Grande Jatte», no «Médrano» e fosse onde fosse, em espírito! Não há absolutamente nada de ilusório à volta destas suas criações cuja realidade é imperecível. Vivem na luz do sol, na harmonia da forma e do ritmo que é melodia pura. E também com os palhaços de Rouault, os anjos de Chagall, a escada e a lua de Miró e todo o seu «zoo» ambulante. Assim também com Max Jacob, que nunca deixou de ser um palhaço - mesmo depois de ter encontrado Deus. Pelo verbo, pela imagem, pelo acto, todas estas abençoadas almas que me fizeram companhia testemunharam a terna realidade da sua visão. Será nosso, um dia, o seu mundo quotidiano. De facto já é nosso - simplesmente estamos demasiado empobrecidos para lhe reivindicar a propriedade.»
João Gonçalves 5 Ago 14
Estas notícias nunca são fruto de descaso. É evidente que os ajustes directos não devem ser preponderantes na contratação pública ou aparentada. É evidente que a "gestão" dos recursos humanos pode sempre ser diferente. É evidente que a "admissão" deste e a não "admissão" de outro podem gerar atrito. E também é evidente que toda a gente ganha com a clareza e não ganha particularmente com a opacidade. Mas, dizia eu por outras palavras, não há coincidências por mais zelota que o auditor seja. Pedro Santana Lopes foi há dias reconfirmado no cargo de provedor da Misericórdia de Lisboa. Quanto ao escopo da missão que lhe foi confiada, parece que não se tem saído mal. Não foi com ele, decerto (nem vai terminar depois dele), que a SCML, ou outra Misericórdia qualquer, deixará de estar "sob influência" de quem circunstancialmente manda, sobretudo de fora para dentro. Recordo uma "mesa" socialista, dirigida por Maria do Carmo Romão, para a qual foi convidada a dirigente com quem mais apreciei trabalhar na administração pública a qual, mesmo sendo "simpatizante" como agora se diz, largou aquilo tudo para voltar à sua carreira original ("aquilo tudo" incluía um automóvel e um motorista, por exemplo) por não suportar o vai-vem político-partidário propiciado pela provedora. Para além da natureza das coisas, Santana Lopes já manifestou claramente o legítimo desejo de ser candidato presidencial mesmo em versão "minimalista" de "subordinação" do PR aos governos (mas isto "muda-se"). Não há descasos.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...