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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Uma natureza morta

João Gonçalves 24 Jul 14

 

O "caso" do dia fez esquecer o ano que passou sobre a tomada de posse do segundo governo de Passos Coelho. O homem "aguentou-se" e, se calhar, daqui a outro ano está mais "fresquinho" para disputar eleições do que a oposição próxima. Nem ele nem esta obterão qualquer maioria absoluta porque o descrédito geral da política junto das pessoas é total e, apesar de tudo, há coisas que não se perdoam. Para manter a coligação, Passos "ofereceu" a cabeça do então ministro da economia, aceitou três irrelevâncias pomposas (Lima. Moreira da Silva e Machete) e fingiu dar alguma importância ao seu pequeno parceiro pendurando-o num Palácio no cargo de vice-chefe do governo para este poder passear à vontade. Maria Luís Albuquerque foi a grande surpresa: ninguém falou mais de Gaspar. O resto, na prática, não existe ou esfarelou-se entretanto. Todavia a indiferença e o receio de pior são, paradoxalmente, as melhores "armas" de Passos Coelho, um homem sem angústias ou inquietações "metafísicas". Não é de olhar para trás mesmo que lhe digam que há devastação, sofrimento e escassez por perto. Só sai no dia em que ficar claro nas urnas que não o querem. Com isto não o pretendo elogiar mas tão somente "descrevê-lo". À distância e friamente como se se tratasse de uma natureza morta.

Já agora

João Gonçalves 24 Jul 14

José Gomes Ferreira, na sic, contou que por "iniciativa" conjunta de uma pessoa conspícua no mundo financeiro - presentemente em queda acelerada -, de uns quantos deputados e de uns quantos advogados, tentou-se que o parlamento aprovasse um diploma ad hominem (o homem era o primeiro) para "resolver" uns "problemas" fiscais do agora famoso ex-banqueiro. A coisa borregou e este pobre contribuinte aproveitaria, mais tarde, um regime especial geral sobre a matéria. Na peripécia que alegadamente conduziu esta criatura, em detenção, a um tribunal de instrução criminal para prestar declarações, estará envolvido um tal "Zé das Medalhas". No auge da "revolução liberal", apareciam nomes curiosos como o "Alfaiate Coxo" ou o misterioso "Águia Inglesa" especializado em lançar patacas e insultos das galerias parlamentares. Portanto, em matéria de "Zé das Medalhas" estamos conversados. Mas quanto à primeira parte da história, não. Apesar da recente parceria com a Guiné-Equatorial, o que nos concede uma certa margem de manobra em pulhice político-financeira (ainda mais), conviria saber quem foram os insignes representantes da nação, e os não menos ilustres  causídicos, que se dispuseram a tão benemérita e patriótica "iniciativa" relatada pelo jornalista da sic. Já agora.

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