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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Perigo público

João Gonçalves 22 Jul 14

Estas "provas" são humilhantes até para um analfabeto funcional, quanto mais para pessoas que completaram, pelo menos, licenciaturas. Crato transformou-se inexplicavelmente num desastre político-científico sem precedentes. Não contente com isto, apareceu em directo num ensebado auto-elogio que o deveria envergonhar (e ao governo). É um perigo público.

Bem vindo, sr. Teodoro

João Gonçalves 22 Jul 14

 

O PSD acha que "estão criadas as condições" para a entrada da Guiné Equatorial na grotesca CPLP onde Portugal famosamente não manda nada. Com jeitinho, ainda podem "adoptar", a título póstumo, o fantástico Ceausescu já que a língua romena tem umas certas parecenças orais com o português. E não consta que na terra do sr. Teodoro - talvez seja por ele se chamar tão portuguêsmente Teodoro que o ligam à CPLP - se pronuncie uma palavra em "língua oficial portuguesa". Salvo "negócio" que é tão mundana como não ter vergonha na cara.

A "amalgamação"

João Gonçalves 22 Jul 14

 

Estes dois lembram Palmela e Vila Real, o duque e o conde respectivamente. Palmela, aliás, arranjou um neologismo patético (como ele) para tentar impor a sua tristíssima "revolução liberal": a "amalgamação". Do termo, na realidade só se "aplicaram" as duas sílabas centrais. Mas as "ideias" e a superficialidade são idênticas. Juntar o que não se pode juntar pela natureza dos protagonistas e das coisas, excluir o que não se deve excluir pelo menos totalmente. Em suma, fragmentar para a seguir falhar e dar lugar a pior. Porque "o compromisso" - que é o que estas almas e porventura o Doutor Cavaco pretendem - é tão entusiasmante como o melão que paira sobre aquelas duas cabeças: mera água, umas vezes mais doce outras vezes mais amarga. Costa, cuja loquacidade política é inversamente proporcional à sua "imagem", parece um mau ministro da coligação a falar: «para "atacar" os problemas do país é preciso "estabilidade e competitividade (...) e isso implica um outro grau na política, partilha de politicas comuns e de investimentos que não podem ser interrompidos", em resumo uma "agenda para a década que permita consolidar objectivos políticos".» E Rio louva-se num oxímoro (acordo/ruptura) digno da "cultura" política da parelha do século XIX: «o acordo principal é o acordo de regime (...) ou nós temos a coragem de fazer uma ruptura ou continuamos num beco.» Cento e oitenta anos depois, não saímos disto. E destes.

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