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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Pragas de verão e a vaca do dr. Costa

João Gonçalves 31 Jul 14

Para quem é "remediado" e, por consequência, não pode isolar-se em piscinas, praias, pradarias e coisas semelhantes em regime estival de apartheid, a convivência com três ou quatro pragas é inevitável. Criancinhas que andam pelo seu próprio pé ou que são transportadas em autênticos autocarros vulgo carrinhos de bebés, jogos de bolas de diversas dimensões, adultos a falar alto uns com os outros e ainda mais alto com as criancinhas raramente em número nunca inferior a duas, carros que circulam em vias pacatas como se andassem numa autoestrada, etc., etc. A estas pragas, por assim dizer, da "loucura normal" do "bom povo português", juntam-se este verão outras duas: o BES e o dr. Costa. O dr. Bento já deve estar arrependido de ter pegado naquilo. E estamos a falar do antigo conceito de "boas famílias". Imagine-se se não fossem. Presumivelmente o tema ainda acabará por passar pela Carregueira. Por sua vez o dr. Costa anda para aí a debitar banalidades atrás de banalidades que parecem tiradas da redacção sobre a vaca que ele escreveu na 3ª classe (isto para lhe dar alguma margem de literacia). Se é com a descrição pueril da vaca que o homem pretende vir a pastorear a pátria, estamos servidos. Para o efeito, aliás, já temos o croupier dr. Passos, a sua monomania anti-trabalhadores do Estado e pensionistas e a "pipa de massa" que o fatal Barroso lhe depôs ontem nos braços diante de uma mini plateia de basbaques. As vespas ao pé destas pragas de verão são verdadeiros animais de trazer por casa.

 

 

Adenda: Falta só mencionar os nossos gloriosos MCS. Posso não gostar politicamente de Sócrates mas dou-lhe razão. Uma canalhice é uma canalhice. Não adianta adocicar.

Da malandrice

João Gonçalves 30 Jul 14

«O Governo já pediu opinião sobre o anteprojecto que vai aplicar uma taxa a todos os dispositivos que possibilitem a gravação de ficheiros, como telemóveis, tablets e até as caixas descodificadoras de televisão.» Por um lado incentiva-se, em nome do "progresso", da "modernidade" e da "globalização", a compra e o uso generalizado destas coisas. Mais. Qualquer criancinha que ainda mije nas cuecas, mais depressa se adapta a um iphone ou a um tablet (basta andar por aí e olhar para o lado) do que a ir ordeira e civilizadamente a um wc ou a pedir licença para sair da mesa. Por outro, "sovietiza-se" esses incentivos. Lendo o resto da notícia, e independentemente dos legítimos direitos autorais, percebe-se porém que o "anteprojecto" é intrinsecamente estúpido e potencialmente perverso: «enquanto as entidades que defendem os direitos de autor aplaudem a iniciativa, há quem aponte o dedo às falhas que o sistema tem pois, por exemplo, parte do princípio de que todos usam os telemóveis ou cartões de memória para fazer cópias de conteúdos. De acordo com o Jornal de Negócios a proposta que o Governo está a preparar ainda está desalinhada com algumas das novas tendências actuais, como o cada vez mais popular armazenamento de conteúdos na nuvem.» É mais sensato parar porque, como remata um personagem no filme Os Imortais do "imortal" António-Pedro Vasconcellos, há sempre um malandro mais malandro que nós.

Putin e a "Europa"

João Gonçalves 30 Jul 14

 

Imagino que o sr. Putin não durma a pensar nisto. A "Europa", um autêntico cadáver em férias dirigido por "políticos" e burocratas que mais parecem agentes funerários, aparentemente não se enxerga. Os "alargamentos" são inversamente proporcionais à "dimensão" política dos seus dirigentes. Acham, coitados, que assustam alguém fora de fronteiras quando, na realidade, apenas têm cavado o fosso da "descoesão" interna, vexando sempre que podem (o "podem" é plural majestático) os parceiros sulistas e periféricos que praticamente já só se deslocam a Bruxelas e a Berlim de cócoras. Putin é literalmente de outro mundo. Despreza, como decorre da carapaça eslava, pusilânimes e balões de feiras políticas. Manifestamente não lê a D. Teresa de Sousa ou escuta os luminosos "correspondentes em Bruxelas e Estrasburgo". Joga nos limites da democracia e dos "direitos" de que a "Europa" se julga guardiã. Pobre polícia. A meter-se com um a sério.

O "António dos Desempates"

João Gonçalves 28 Jul 14

Reparei, ontem ou anteontem, no dr. Costa a ser beijocado por uma "popular" efusiva que compareceu quando ele chegou, para um repasto, e no final das vitualhas para partilhar os aplausos com um repolho de flores. Os lisboetas que votaram nele só o entrevêem nas televisões e raramente nas funções para que foi escolhido. Ali prometeu venturas aos "velhinhos" - as pensões e as reformas serão repostas e intocáveis. Isto é, Costa ainda nem sequer deu início ao famoso "circuito da carne assada e dos mercados" e já anda a babujar promessas que não faz a mais vaga ideia se e quando pode cumprir. Mais. Juntou, numa "convenção" que o país adequadamente ignorou, os nostálgicos de 2009-2011 simbolicamente representados pelo sr. César dos Açores - antigo vice-rei regional em situação de "desemprego" político aflitivo - o que, para quem espera "mobilizar" Portugal durante uma década (um verdadeiro pesadelo) com tamanhas trivialidades, é poucochinho (a expressão é do dr. Costa em relação ao secretário geral do PS). Apesar de se chamar António, lembra o "Manel dos Desempates", epíteto que o hebdomadário O Artilheiro aplicou a Manuel da Silva Passos, ministro de D. Maria II, que se distinguiu entre Setembro de 1836 e Maio de 1837 por "balançar" entre a esquerda e a direita em nome de uma putativa "fusão" que ele presumia, como este nosso contemporâneo, de "festa e reconciliação nacional". Sabe-se como acabaram, a "fusão" e ele. As coisas tendem a repetir-se.

Bergonzi

João Gonçalves 27 Jul 14

 

Esta manhã, ao abrir o Público, deparei com a notícia da morte de Carlo Bergonzi, aos 90 anos, em Milão. Não vale muito a pena "elaborar" demasiado sobre isto. Não porque Bergonzi não é "apenas" um dos maiores tenores do século XX mesmo sem o "físico" ou um apurado sentido dramático. E que praticamente todas as suas interpretações, profusamente preservadas sobretudo pelas editoras Decca e RCA, não sejam indispensáveis para "perceber" os caminhos do canto lírico contemporâneo. É que, de alguma forma, o tempo dos grandes elencos e das grandes "figuras" - da vedeta no nobre sentido do termo e não no em vigor para qualquer lambisgóia assexuada - desapareceu. Quem vai regularmente à ópera decerto não deixará de reparar que, agora, os agradecimentos finais são feitos em conjunto e as entradas e saídas dos protagonistas são, em geral, muito rápidas. Bergonzi pertenceu à geração dos aplausos, dos regressos infinitos e solitários ao palco para os aplausos. A frivolidade "cultural" que se instalou, até na música dita séria, não permite entender esta extraordinária empatia e esta raríssima felicidade. A minha, com Bergonzi e para além das gravações, ocorreu no São Carlos, quando este Teatro era vivo, na temporada de 1982-1983. Bergonzi cantou La Traviata e, numa récita única por causa de uma greve, Un Ballo in Maschera com Cappuccilli. Como se costuma dizer, já não era "novo" mas a voz - e ele é justamente apontado como um verdiano - era "naturalmente bonita", para usar a mesmíssima expressão a que João de Freitas Branco uma vez recorreu para descrever a de José Carreras. Bergonzi possuía um fraseado tímbrico inconfundível qua está aí para quem o quiser apreciar. Ciao, Carlo.

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«Merecidos vexames»

João Gonçalves 26 Jul 14

 

 

«Não interessa evidentemente comentar o comportamento da diplomacia indígena no caso da CPLP. Como sempre, foi miserável. Nem interessa dizer muito sobre o dr. Cavaco, que ninguém espera que defenda a dignidade da República ou se porte bem numa situação apertada. Mesmo com o dr. Passos Coelho não se pode contar, se lhe acenam com uns negócios para o seu empobrecido Portugal. O petróleo da Guiné Equatorial e a vontade de Angola pesam mais do que qualquer outra consideração presente ou futura. A nós que por aqui andamos a contar tostões não nos faz mal o vexame público do país, que é uma tradição histórica e, pior ainda, um hábito de vida. Embora obedecer ao Império Britânico seja em princípio menos comprometedor do que obedecer a um bando de cleptocratas. Sobretudo quando esse bando de cleptocratas tem razão. O Jornal de Angola escreveu sobre o assunto um editorial, em prosa duvidosa, mas no essencial cheio de razão. Depois de injuriar meticulosamente a opinião de cá (“preconceituosa”, “incoerente” e “estrábica”), o preopinante continua: “Os Media em Portugal praticam diariamente atentados contra a Língua Portuguesa. Nos jornais já se escrevem mais palavras em inglês do que em português. Nas rádios e televisões a situação é (…) pior. Escrever e falar português contaminado de anglicismos e galicismos é uma traição a todos os que falam a língua que uniu os países da CPLP”. Descontando a hipérbole e um certo desconhecimento do que de facto acontece em Portugal, o Jornal de Angola não se engana. Desde 1976 nenhum Governo se ocupou seriamente da defesa da língua. O Dicionário da Academia de Ciências não passa de uma triste imitação do Oxford Shorter, não há uma gramática decente e acessível ao leigo ou um Thesaurus ou sequer, com as confusões do Acordo, um prontuário ortográfico decente e fiável. Também não há uma edição completa e crítica dos “clássicos” reconhecidos, nem a investigação universitária redescobriu a literatura do século XVI ao século XIX, que merecia outra sorte. Em matéria de língua, os Governos ficaram entre a ignorância e o desdém. Ou seja, abandonaram o principal interesse de Portugal e um dos seus melhores meios de influência. Nunca o Jornal de Angola escreveria o que escreveu se nós lhe pudéssemos responder com uma política e uma obra. Mas não podemos.»

 

Vasco Pulido Valente, Público

Uma constância na decência

João Gonçalves 26 Jul 14

 

«O desaparecimento do espírito crítico vem com a frivolização de uma cultura que só procura entreter e divertir, e que se converteu muito mais num espectáculo do que o que tradicionalmente era: pensamento, ideias, uma visão crítica da realidade, da vida e de todas as manifestações das relações humanas. Creio que esse problema – um problema mundial, porque dá-se tanto em países desenvolvidos,como em países subdesenvolvidos – é a maior ameaça à democracia. No passado, a democracia tinha a ameaça do comunismo, do marxismo, de doutrinas totalitárias, mas essas doutrinas caíram por si e não são hoje o perigo maior que tem a cultura democrática. A democracia, o inimigo maior tem-no no seu seio, e é o desaparecimento da cultura enquanto questionamento constante da realidade. (...) Acho que em todas as sociedades há esses heróis discretos que são os verdadeiros heróis. Os da vida quotidiana, não os de uma acção espectacular e passageira, mas donos de uma perseverança e de constância na decência. Numa sociedade marcada por um discreto racismo e por uma discreta indiferença perante os delitos morais, creio que esses heróis discretos são a grande reserva moral que tem um país, mais do que os heróis militares, os heróis épicos.»

 

Mario Vargas Llosa, Público

O cesarismo costista

João Gonçalves 25 Jul 14

 

«Costa parece pensar a sua candidatura como o vértice de um triângulo que, além da direcção do PS, inclui a chefia do PSD e a Presidência da República. Daí os patrocínios que esta semana concedeu às possíveis candidaturas de António Guterres à Presidência da República e de Rui Rio à liderança do PSD. Mais do que o candidato da revanche socrática ou de uma quimérica “unidade de esquerda”, Costa gostaria de ser o candidato de toda a oligarquia política – uma oligarquia decidida a restaurar o esplendor do seu poder após três anos de tremor. O projecto pressupõe três coisas. Primeiro, a submissão do PSD, com a redução do seu líder a uma espécie de lugar-tenente do secretário-geral do PS. É esse o sentido da insistência de Costa na “maioria absoluta”: não quer dizer que espere mesmo uma maioria absoluta, mas convém-lhe que se pense que o primeiro lugar será do PS. E a verdade é que, no debate de terça-feira, Rui Rio pareceu conformar-se com a posição, pelo menos ao ponto de secundar a proposta de calendário eleitoral que mais jeito dá a Costa, com eleições legislativas logo em Abril de 2015. A segunda coisa de que Costa precisa é de um Presidente da República devidamente sintonizado. E como retoque final, terá certamente o cuidado de colher alguns malmequeres ao jardim do Bloco de Esquerda, a fim de compensar os entendimentos à direita, como Mário Soares fez em 1978, ao ir buscar Jorge Sampaio quando se aliou ao CDS. O Bloco Costista começaria por condenar e apagar tudo o que se passou nos últimos três anos em Portugal. Passos, Seguro e Cavaco Silva seriam os bodes expiatórios do regime: Passos não devia ter ido “além da troika”, Seguro devia ter feito “outra oposição”, Cavaco devia ter sido “mais interventivo”. Só por causa deles houve recessão, e só por causa deles não houve compromissos. Ou seja, tudo esteve sempre bem: a economia pujante, a classe política sensata. O que tivemos foi azar com os líderes do momento. Com isto, Costa espera fazer recolher ao redil o PSD anti-passista e o PS socrático, responsáveis pela maior parte do clamor mediático dos últimos tempos. O regime voltará, finalmente, a cheirar a consenso. De fora, ficariam o PCP e o CDS: o primeiro para provar, com as suas manifestações, que Costa está a mudar alguma coisa; o segundo para demonstrar, com as suas críticas, que Costa não está a mudar nada. Como qualquer oligarca, Costa traz sempre os cidadãos na boca. A única coisa que lhe importa, de facto, é a organização da elite partidária. Não sabemos se os outros oligarcas estão disponíveis. Talvez estejam. A classe dirigente apanhou um grande susto. Receou pela sua cadeira nos conselhos europeus, teve de aparar as unhas ao Estado social, perdeu alguns dos seus banqueiros de estimação. Costa propõe-lhe agora um grande arranjo (“um compromisso político generalizado”), que seque alternativas e permita reparar “entendimentos”. Seria de facto, como ele diz, “repor a política no comando dos destinos do país”– se por “política”, claro, entendermos os dirigentes partidários e as suas clientelas. A única questão é: como vai Costa pagar tudo isso? Ele não quer dizer. Mas da última vez que esta “política” esteve no “comando”, tudo nos saiu muito caro.»

 

Rui Ramos, Observador

«Um velho erro»

João Gonçalves 25 Jul 14

 

«Desde quase há dois séculos que vários Governos decretaram a educação gratuita e universal e, às vezes mesmo, também obrigatória. Este preceito piedoso nunca se chegou a cumprir. Por uma razão muito simples: saber ler, escrever e contar não ajudava a população rural; e a escola diminuía ou anulava o valor económico dos filhos, que sempre serviam para guardar o gado ou malhar o trigo. De resto, como é notório, na Europa nenhum país se esforçou por alfabetizar os seus súbditos (tirando a França, só existiam monarquias), pensando no que hoje se chama “crescimento”. Os protestantes queriam que as criancinhas conhecessem a Bíblia; os jacobinos queriam combater a “superstição” católica; e todos queriam reforçar a unidade da nação e o nacionalismo, no clima de conflito em que se vivia. Por aqui, as coisas foram bem diferentes. Uma parte, embora pequena, da “inteligência” e do Estado, que o iluminismo e, a seguir, o liberalismo influenciou, achava que a educação iria salvar Portugal de um “atraso” insuportável e ridículo. Além disso, a escola e os professores não custavam caro e, gastando dinheiro em tanta obra inútil ou nociva, os Governos, por uma questão de prestígio, não se importavam de fazer aqui o que se fazia lá fora. Não admira que no fim do século XIX o positivismo (na versão corrigida de Littré) se tornasse a ideologia preferida do “progressismo” dinástico e, depois, da República: bastava, segundo essa receita, que os portugueses passassem da fase “metafísica” para a fase “positiva”, para que chovessem sobre eles prosperidades sem número, para espanto e reverência do mundo inteiro. Ainda anteontem, na televisão, o professor Marçal Grilo, antigo ministro, mostrou como o erro pode perdurar, com a frescura de uma ideia nova. Marçal Grilo, como de resto o esclarecido António Costa, veio pela enésima vez comunicar aos papalvos que o maior recurso de Portugal são as pessoas. Evidentemente com a condição de que o Estado as “forme” ou “eduque”. Esta escola de pensamento não conseguiu até agora perceber (e nunca perceberá) que as dezenas de milhares de emigrantes “qualificados” de hoje são o equivalente aos meninos de 1870, que os pais sensatamente guardavam em casa. Uma espécie de beato como Marçal Grilo não se rala com certeza com o capital, a justiça, a fiscalidade e a reorganização do Estado de que a educação precisa para ser de alguma utilidade aos portugueses. Mas que António Costa partilhe com amor esse velho erro não o recomenda a ninguém

 

 

Vasco Pulido Valente, Público

Uma natureza morta

João Gonçalves 24 Jul 14

 

O "caso" do dia fez esquecer o ano que passou sobre a tomada de posse do segundo governo de Passos Coelho. O homem "aguentou-se" e, se calhar, daqui a outro ano está mais "fresquinho" para disputar eleições do que a oposição próxima. Nem ele nem esta obterão qualquer maioria absoluta porque o descrédito geral da política junto das pessoas é total e, apesar de tudo, há coisas que não se perdoam. Para manter a coligação, Passos "ofereceu" a cabeça do então ministro da economia, aceitou três irrelevâncias pomposas (Lima. Moreira da Silva e Machete) e fingiu dar alguma importância ao seu pequeno parceiro pendurando-o num Palácio no cargo de vice-chefe do governo para este poder passear à vontade. Maria Luís Albuquerque foi a grande surpresa: ninguém falou mais de Gaspar. O resto, na prática, não existe ou esfarelou-se entretanto. Todavia a indiferença e o receio de pior são, paradoxalmente, as melhores "armas" de Passos Coelho, um homem sem angústias ou inquietações "metafísicas". Não é de olhar para trás mesmo que lhe digam que há devastação, sofrimento e escassez por perto. Só sai no dia em que ficar claro nas urnas que não o querem. Com isto não o pretendo elogiar mas tão somente "descrevê-lo". À distância e friamente como se se tratasse de uma natureza morta.

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