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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 31 Mai 14
«O défice resiste a doses inconcebíveis de impostos, os “cortes” continuam, a dívida aumenta (e continuará a aumentar), a exportação (que devia ser a cura miraculosa para a incúria indígena) abrandou e “as reformas”, as verdadeiras, foram por aí esquecidas numa gaveta. Mas nada disto impediu o Governo de comunicar à populaça – com uma certa reserva, é certo – que a “recuperação” estava a caminho. O PSD e o CDS têm agora de pagar dia-a-dia as suas mentiras. À medida que os portugueses perceberam que as coisas ficaram exactamente na mesma e que o “tratado orçamental” substituiu a troika, com toda a eficiência, até os 27,7% de 25 de Maio tenderão a descer ou, no caso do CDS, a desaparecer. Para Pedro Passos Coelho, o problema é, como sempre, um problema de “comunicação”. Julga ele que se os ministros tirarem tempo para “atender mais telefonemas” e se os deputados falarem com “mais pessoas”, a retalho ou por grosso, o PSD e o CDS são capazes de “pescar à linha” o milhão e tal de votos que perderam. Isto é, evidentemente uma ilimitada loucura, digna de um governo insensato e falhado. Passos Coelho e Paulo Portas deviam pensar mais numa despedida elegante e numa reforma cómoda do que em truques patéticos para salvarem uma caranguejola que se desfaz. Mas não pensam e o próximo ano acabará por ser o pior desde 2011, com o Governo a saltar como uma galinha sem cabeça e o Presidente a fingir que não vê sangue no galinheiro, enquanto a tarraxa “europeia” não pára de apertar.»
Vasco Pulido Valente, Público
João Gonçalves 31 Mai 14
No meio dos barulhos emitidos por gente de que andávamos esquecidos, democraticamente esquecidos, desde Junho de 2011, e das ameaças veladas aos suspeitos do costume (os trabalhadores do Estado por causa do T. Constitucional) por parte dos senhores PM e vice PM, apareceu uma coisa interessante. Enquanto o dr. Costa, os autores e os difusores dos referidos barulhos esperavam, ansiosos, pela cabeça de Seguro pendurada num pelourinho do Vimeiro, este - como lhe competia pelo menos por respeito pelo milhão e tal de nativos que votaram no PS há uma semana - passou ao ataque. Não tanto ao ataque a estes barulhos mas passando por cima deles ao falar directamente para o país e para o "sistema político". Alargar a base eleitoral e a legitimidade dos dirigentes partidários candidatos a cargos institucionais nacionais para lá dos respectivos "aparelhos", reduzir finalmente o número de deputados e criar círculos uninominais; a par com nacionais, são ideias políticas de elementar bom senso. Boas até para a "direita" as aproveitar.
Adenda: Costa, para bem dele, devia recomendar aos seus mais destacados apoiantes que se fizessem de mortos. Aparecer ao país rodeado de mortos-vivos era o pior que lhe podia acontecer.
João Gonçalves 31 Mai 14
João Gonçalves 31 Mai 14
Fora o objecto da declaração de inconstitucionalidade na altura (a eliminação dos subsídios de férias e de natal dos trabalhadores do Estado no OE para 2012), continuo a "ler" o "tema" como o lia quando escrevi este post. Estava, então, no gabinete de Miguel Relvas e o ministro das finanças era o dr. Gaspar. Não mudei de opinião.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...