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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

O manto diáfano da verdade

João Gonçalves 20 Mai 14

 

«Durão Barroso nunca teve peso político nenhum, tendo-se limitado a acatar obedientemente os ditames de Berlim. Perante o apagamento a que conduziu o cargo de presidente da Comissão Europeia, ocorre agora uma farsa, pretendendo fingir que o seu sucessor será eleito nestas eleições europeias. A verdade, no entanto, é que as eleições são para o Parlamento Europeu e o presidente da Comissão é escolhido pelo Conselho, tendo o Parlamento apenas o poder de confirmar ou rejeitar essa escolha. Angela Merkel já avisou que não abdicará de exercer no Conselho essa competência. Os eleitores podem assim votar num presidente e ver escolhido outro qualquer, guardando para recordação as selfies que os candidatos tiraram em Portugal. Tudo isto revela o profundo desprezo que os órgãos da União têm pelos eleitores. Há dias um obscuro funcionário da Comissão apareceu a dizer que com o fim do resgate o país recupera a sua soberania, mas que será apenas “a soberania suficiente para tomar as decisões certas”. Se tal não acontecer, “os mercados rapidamente tomarão a soberania de volta”, podendo ocorrer um segundo resgate. Portugal vive assim num regime de “soberania emprestada”. Comparar isto com 1640 é um insulto à Restauração, na sequência da abolição do feriado. Debaixo desta farsa, o que verdadeiramente existe é uma tragédia nacional.»

 

Luís Menezes Leitão, i

O factor Portas

João Gonçalves 20 Mai 14

Aparentemente Manuela Ferreira Leite terá o bom gosto de não aparecer na campanha da "aliança Portugal". Em 2009, enquanto presidente do PSD, incentivou e apoiou a candidatura "original" de Paulo Rangel ao parlamento europeu. Ganhou a aposta. Contra ele teve o CDS presidido pelo mesmo dr. Portas que surge numa fábrica, em 2014, ao lado do mesmo Rangel numa risota às escâncaras, parva e dúplice. Portas, o tudo e o seu contrário, ainda não entendeu que já só os indefectíveis dependentes, e dois ou três analfabetos funcionais, o levam a sério (Passos deixou de o levar quando o alcandorou a vice PM do "guião" da improvável "reforma do Estado" e a "coordenador" de viagens com "empresários"). Ficará para a "história" desta maioria como o seu maior instabilizador político e, para o país, como aquele que, no auge do "programa de assistência" (temporada Primavera-Verão de 2013), se dispôs a deitar tudo a perder em nome da sua vaidade e ambição como ficou adequadamente registado aqui. Se existe um "factor" perturbador dentro da coligação, e no país, ele tem um nome e um rosto. Não é preciso recorrer a fantasmas.

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