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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 6 Mai 14
João Gonçalves 6 Mai 14
Vinte a quatro e mais algumas horas depois do anúncio da "limpeza", e dos redobrados trabalhos "comunicacionais" para a manter na ordem do dia nem que seja a título de pura farsa, ocorreu-me Talleyrand. Charles Maurice de Talleyrand-Périgord, mais conhecido apenas por Talleyrand, foi ministro dos negócios estrangeiros da França à época do Directório. Recomendava aos jovens aprendizes da diplomacia que se masturbassem antes de ir para o trabalho. Tal exercício, dizia ele, permitia-lhes "desembaciar" as respectivas mentes pelo menos durante a parte da manhã. Aprendam.
João Gonçalves 6 Mai 14
Passam 40 anos sobre a criação do PPD, depois PSD. A criatura de hoje nada tem a ver com a que foi apresentada ao País por Sá Carneiro, Pinto Balsemão e Magalhães Mota a 6 de Maio de 1974. Nem tão pouco com o partido do malogrado Mota Pinto, quando para lá entrei em Maio de 1983, ou com o período "cavaquista" independentemente do seu deprimente crepúsculo. Nogueira foi imolado num altar que estava preparado para Durão Barroso, em 1995, quando Cavaco saiu. Marcelo desceu então à Terra para, no esplendor do "guterrismo", ganhar dois referendos e tentar carregar às cavalitas o já "histórico" escorpião do "pequeno partido à sua direita" (expressões usadas por Barroso num congresso em Tavira). Uma entrevista televisiva bastou para Paulo Portas dar início à sua brilhante carreira de "irrevogável". O mesmo Barroso levou-o para o seu governo de 2002 que abandonou às mãos de Sampaio e de um Santana Lopes erradamente escolhido na secretaria do partido. Mendes e Menezes contam pouco. Ferreira Leite poderia ter contado. Com a chegada de Passos Coelho ao poder, no partido e num país exaurido de tudo e de Sócrates, as coisas pareceram desanuviar-se. Agora é que sim, pensava-se no Verão de 2011 de um telhado da Gomes Teixeira com vista soberba sobre o Tejo. Agora é que não, concluí ao arrumar os papéis no andar imediatamente por baixo desse telhado nos derradeiros dias de 2012. Passos Coelho pastoreia em 2014 um partido incaracterístico e acéfalo onde convivem, negoceiam e conspiram "novos" e "velhos" caciques em nome de uma "nova normalidade" imposta por um misto de "liberais estrangeirados" e reaccionários e de homens de affairs, por natureza de quem lhes "paga" melhor. Não há nada para comemorar.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...