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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 25 Abr 14
À memória do José Medeiros Ferreira, homem do "código genético" da democracia
As "comemorações" dos 40 anos do "25 de Abril" decorreram conforme previsto. No parlamento o regime celebrou-se em torno do mesmo pastelão retórico. Salvo a filha de Camilo Mortágua, do Bloco, que é mais nova que o regime e que é realmente uma novidade, os discursos não tiveram qualquer interesse, polémica ou, sequer, "elegância" política (de "grace" em inglês). Mesmo quando o PR espevitava parte da casa - como aconteceu frequentemente com Eanes no tempo em que os governos também dependiam do Chefe de Estado - contra a outra, "crescia" na nação. Cavaco consegue o prodígio oposto: fala, a nação praticamente ignora-o e uma maioria parlamentar aplaude-o como um dos seus, e da sua infeliz circunstância, sem verdadeiramente o "respeitar". Fora do parlamento, a associação do Coronel Lourenço encheu o Largo do Carmo e teve direito a um ex-PR, o dr. Soares, obrigando as televisões a repartir-se entre o jazigo de família de São Bento e as toleimas voluntaristas do velho capitão de Abril. Ou seja, estes 40 anos da Revolução configuraram, da rua aos corredores do poder, um conflito, coisa de que o actual Presidente foge como o diabo da cruz. Foi, no entanto, o melhor sintoma da liberdade e da democracia. A melhor homenagem.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...