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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 12 Abr 14
«No Portugal não democrático, no Portugal pré-União Europeia e pré-Comunidade Europeia havia ensino de excelência apesar do regime político em que se vivia e isso era possível porque numa escola era desejável reforçar a própria cultura de excelência da escola. Não estou seguro que aconteça hoje o mesmo em muitas escolas portuguesas e europeias», afirmou Durão Barroso na cerimónia de entrega do donativo do prémio europeu Carlos V à CAIS e à Escola Secundária de Camões, em Lisboa.» Deve ser por isso que, na sua adolescência universitária, Barroso, já em pleno "Portugal pré-União Europeia", era contra os exames. Na faculdade de direito de Lisboa, "controlada" pelo MRPP, decorriam com quatro ou cinco alunos sentados num sofá simultaneamente a responder a perguntas aleatórias. E a "excelência" propriamente dita tinha sido saneada pelo promissor Barroso e pelos seus. Crato, ao pé deste, ainda não passou de um "liberal" aprendiz de maoísta.
João Gonçalves 12 Abr 14
Segundo o Expresso, o senhor vice PM gostaria de abandonar o barco antes das legislativas de 2015 para se "acomodar", talvez, em Bruxelas. A "notícia" é um amuse-bouche para o Doutor Cavaco e o dr. Passos que dificilmente consentirão em mais uma debandada patriótica, desta vez de tão dissimulada eminência. Mas não deixa de ser reveladora. O serviço público, no sentido "republicano" do termo, que devia ser um motivo de orgulho para quem o pode exercer, tem vindo a ceder perante a vulgaridade e os "apetites" por outras coisas: "postos", conselhos de administração ou fiscais, bancos, negócios, tráfico de influências. A política, sob a forma de partidos, governos ou parlamentos, é apenas o trampolim para essas outras coisas onde o que releva é o primado da primeira pessoa (os seus interesses privados, corporativos ou a representação deles) e não o país que juraram por sua honra servir. Deviam, por consequência, lavar a boca cada vez que a enchem de empáfia "patrioteira" diante de uma nação apoucada que, ao contrário deles, não pode "fugir" para lado algum.
João Gonçalves 12 Abr 14
Não se percebeu - pelo menos decerto o país não percebeu nem tão pouco lhe prestou a menor atenção - o estranho evento promovido ontem pela Comissão Europeia na Gulbenkian. Verdadeiramente tratou-se de uma espécie de missa política de acção de graças pelo dr. Durão Barroso que teve por acólitos o Presidente da República e o governo. Só o carácter evangélico do exercício permite explicar o súbito interesse do dr. Passos Coelho pelas "pessoas", na respectiva homilia, ou as lambuzadelas trocadas entre os oficiantes com o mesmo edificante propósito de colocar Barroso como putativo salvador da pátria à distância. Seria interessante, por exemplo, o Doutor Cavaco partilhar connosco esse seu comovente "testemunho" da "atenção" que o dr. Barroso deu ao país nos irrelevantes anos de presidência da Comissão. Ou o dr. Barroso explicar os encómios que dirigiu ao dr. Passos como se estivesse a louvar publicamente um zeloso director-geral de Bruxelas. Ou, ainda, o dr. Passos enunciar, ponto por ponto, os "alívios" conseguidos através dos bons ofícios do dr. Barroso e que permitem à generalidade dos portugueses viver hoje "abaixo" das suas exageradas "possiblidades". Ámen.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...