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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Não é todos os dias

João Gonçalves 5 Abr 14

 

Segundo julgo saber - numa declinação barata do dr. Marques Mendes -, o secretário de Estado da cultura deixou o primeiro-ministro (de quem depende directamente) assaz aborrecido por não lhe ter falado no empresário luso-angolano das farinhas interessado nos Mirós, a única coisa boa que restou do "nosso" BPN. Mas Barreto Xavier é mesmo assim, desconcertante e pouco mais, como se pode constatar pela foto onde aparece agarrado ao chamado "homem-pão", Tatsumi Orimoto, "o maior animador cultural japonês da actualidade". «A organização da Trienal no Alentejo tinha-lhe prometido 500 avós» e ainda o presenteou com um Barreto Xavier. Não é todos os dias.

Barroso e as galinhas

João Gonçalves 5 Abr 14

 

O sempre extraordinário Durão Barroso conseguiu, com uma simples entrevista, o que pretendia: pôr o "meio" políticio a falar dele. Fosse por causa desse entulho chamado BPN, fosse por causa do "futuro" de tão deslumbrante dignitário, poucos ficaram alheios ao que o homem disse. Apenas Constança Cunha e Sá - que eu tivesse dado por isso - manifestou estranheza por um esquecível presidente da Comissão Europeia, que está nisso até Outubro, ter sido entrevistado sobretudo por causa de assuntos paroquiais. Os seus peões de brega rejubilaram com a fala como se pode apreender deste desmaio do dr. Arnaut, um dos mais "subtis" barrosistas do mundo, ao Expresso: "percebo que Marcelo tenha ficado nervoso".  Logo ele, Arnaut, que no mandato de Marcelo à frente do PSD tantas vezes lhe carregou a pasta, e a sombra, para se "passar" para Barroso mal lhe explicaram (contrariamente ao que sugere, ele "percebe" sempre menos do que diz) que "agora é que é". E o próprio dr. Passos não deixou de "valorizar" o "barrosismo", no Coliseu, com ascensões e regressos de homens fiéis à egrégia e fugitiva figura. Também o Doutor Cavaco - que já em 1995 o preferia a Nogueira - decerto não se importaria de o ver suceder-lhe. Mas, repito, o que ele primordialmente quis (e conseguiu) foi testar o "meio" com aquela lata egocêntrica que o distingue desde, pelo menos, a adolescência quando, na Aula Magna, e perante as hordas da UEC e do MRPP ("ousar lutar, ousar venccer"), explicou tranquilamente às primeiras que eram como certas galinhas: "põem ovos na razão inversa do cacarejar".  Só mudaram as galinhas. Ele não.

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