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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

"Sair da agenda"

João Gonçalves 29 Mar 14

Faz-me impressão que uma forma de vida inteligente como a de Paulo Rangel se preste a fazer estas figuras. Primeiro, ao aceitar encabeçar uma lista politicamente medíocre ao Parlamento Europeu que, para além dele, exclusivamente pelo PSD em 2009, teve gente como Santana Lopes, Eurico de Melo ou Pacheco Pereira a encimá-la no passado. Depois, ao atacar demagogicamente uma coisa que, entre outras, faz todo o sentido debater publicamente em ambiente de eleições europeias. Até parece que Rangel, à semelhança de 2010, cobiça uma vez mais o lugar de Passos Coelho. Mas, por este caminho apenas ululante, acaba por "sair da agenda".

O "Manifesto" em petição

João Gonçalves 29 Mar 14

«Os mecanismos de reestruturação devem instituir processos necessários à recuperação das economias afectadas pela austeridade e recessão, tendo em atenção a sua capacidade de pagamento em harmonia com o favorecimento do crescimento económico e do emprego num contexto de coesão nacional. A Assembleia da República é o espaço institucional por excelência para desencadear um debate democrático alargado sobre as condições gerais a que deve obedecer a eficaz reestruturação da dívida pública. Uma deliberação da Assembleia da República sobre tais condições genéricas não será um factor de fragilidade. Pelo contrário, reforçará a legitimidade das instituições democráticas, e ao mesmo tempo, fortalecerá a posição negocial do Estado português junto das instâncias europeias. Neste sentido, e nos termos da Lei que regula o direito de petição, os peticionários pedem à Assembleia da República que aprove uma resolução recomendando ao governo o desenvolvimento de um processo preparatório tendente à reestruturação honrada e responsável da dívida, com os fundamentos constantes do manifesto: “Preparar a Reestruturação da Divida para Crescer Sustentadamente” que se anexa. Mais pedem à Assembleia da República que desencadeie um processo parlamentar de audição pública de personalidades relevantes para o objectivo em causa.»

 

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O país visto de Bruxelas e visto de cá

João Gonçalves 29 Mar 14

Mais interessante que a entrevista de Durão Barroso ao tandem Sic/Expresso - parece que não lhe desagradaria ser o Almirante Thomaz do "arquinho da governação" em 2016, apesar da negação semântica, numa fala que oscila entre a de um terceiro ministro de Estado do dr. Passos e a de um preboste "esclarecido" da troika - é esta constatação do "real" feita por Pedro Santana Lopes, ontem, no Correio da Manhã. «Há que ter a noção de que as consequências da crise que assolou o país de lés a lés fizeram sentir os seus efeitos de um modo especial, e como é lógico, nas zonas economicamente mais débeis e com um tecido económico frágil. Nas terras onde o comércio, pequeno e médio, tinha uma importância significativa parece, muitas vezes, que por lá caiu uma bomba de neutrões. Estão ruas e ruas de lojas fechadas, sem pessoas a circularem e sem esperança no rosto das suas gentes.» Ora isto só se "aprende" andando por aí, e por cá, fora dos gabinetes e das cimeiras quentinhas e inconclusivamente "decisivas" nas quais Barroso participou nos derradeiros dez anos.

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