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portugal dos pequeninos

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Um aviso amigo

João Gonçalves 28 Mar 14

O Presidente da República deu a entender que não há condições para persistir naquilo que o secretário de Estado L. Martins - classificado como "erro" pelo fatal dr. Portas e por "ruído" pelo inocente prof. Maduro - sussurrou aos jornalistas. É, por assim dizer, um aviso amigo.

Uma verdade inconveniente?

João Gonçalves 28 Mar 14

 

O interessante neste episódio burlesco é, no fim dele, saber-se quem falou, formal ou informalmente, verdade. Um alto funcionário público como o actual secretário de Estado da administração pública - fora a maior ou menor felicidade "comunicacional", ele não tem culpa da falida "coordenação política" do executivo -, não se ia meter gratuitamente nesta trapalhada política se não tivesse alguma "cobertura". Mais do que a forma, importa, para as pessoas que não têm nada a ver com os jogos florais internos do governo, conhecer rapidamente a substância de coisas que se prendem com a vida delas: com o que é que podem, ou não, contar daqui para a frente em matéria de pensões e de salários. E que são tratadas, assim, com a insustentável leveza dos seres politicamente envolvidos nelas. Nos termos em que tudo correu, parece que, tal como em Os Maias, o relevante não era os irmãos dormirem um com o outro mas saber-se que dormiam. Aqui, não é mais "corte" ou menos "corte" que conta como tem sido amplamente demonstrado e, agora, confirmado pela "teoria do erro comunicacional" comum aos drs. Passos, Portas, Maduro e Marques Guedes. É ter-se porventura conhecido mais uma verdade inconveniente.

É "maravilhoso" conhecê-los

João Gonçalves 28 Mar 14

 

«A Rússia, disse Obama, é uma “potência regional”. Este exemplo de arrogância, e de inconsciência, não muda a realidade. O que a crise da Crimeia claramente deixou ver foi que a América já não é uma potência global. Não admira que a China se aproximasse da Rússia; e que, na África e na Ásia, se fale cada vez com maior insistência na “hipocrisia americana” (para não falar na “hipocrisia europeia”). Como não admira que a sra. Merkel, depois de se aliviar de umas frases pias, se preocupasse sobretudo em defender o interesse económico da Alemanha na Federação Russa. A América e a Europa saíram muito mal da suposta “confrontação” com Putin: sem unidade e sem iniciativa. Pior ainda: tão “apaziguadores” como os velhos de 1930, anunciaram em Bruxelas que reservam a sua verdadeira cólera para o caso de a Rússia persistir numa política de expansão, que Putin, por enquanto, rejeita. Mas que, se a confusão e a irresponsabilidade do Ocidente não acabarem depressa, não rejeitará sempre.»

 

Vasco Pulido Valente, Público

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