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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 8 Mar 14
O Expresso divulga parte do prefácio escrito pelo Presidente a mais um volume dos seus Roteiros. Recheado de "financês" e de "economês", o texto tem sobretudo interesse político. Fiel ao saudável princípio clássico verba volant, scripta manent, por um lado, e ao primado cartesiano da primeira pessoa, por outro, Cavaco "revê" 2013 sobretudo a pensar no chamado período pós-troika. E aí antevê uma longa travessia austeritária para, pelo menos, duas décadas. Tal como defende a "segurança" de um programa cautelar após Maio próximo, e não propriamente uma "soltura" doméstica no famoso "regresso a mercado", como sugerem as Parcas da "Aliança Portugal". Detalha o "querido mês" de Julho que começou com as estrondosas demissões dos dois ministros de Estado e acabou com os partidos da maioria "ligados" por fios políticos equivalentes àqueles que, em determinadas circunstâncias de ignição, permitem accionar bombas. Cada um forneceu o seu "fio", a contar que o outro não corte o errado, e o Presidente, derrotado na sua proposta de "consenso", juntou-se mais ao novo governo tacticista do que devia. Mesmo assim, este escrito recorda à maioria que escusa de prometer amanhãs cantáveis em virtude do ciclo eleitoral ou, no caso do PS, "facilidades" e "crescimento". Cavaco provavelmente já intuiu que não se livra de ficar amarrado a um mandato presidencial de chumbo. E não aspira minimamente a ficar sozinho nisso. Com ou sem eleições legislativas na data calendarizada, o que ele quer dizer é que só dará posse a uma "grande coligação". Mesmo pejada de políticos "pequeninos". Haverá outros?
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...