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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

No país das maravilhas

João Gonçalves 5 Mar 14

1. «A língua está a ser destruída. Não conheço hoje muitos políticos que sejam a favor disso. Se falarmos de outros utentes qualificados, também não, salvas as excepções menores do costume e as propensões para a cedência do costume. E estamos a falar de Portugal. Se passarmos a Angola temos uma noção de como se pode e deve defender a língua de um país, das suas tradições, da sua cultura, das suas relações humanas e sociopolíticas, enfim, da sua identidade. Quanto ao Brasil, faz o que entende e não se sente vinculado por uma série de baboseiras que, está mais do que demonstrado, são perfeitamente inconstitucionais no nosso país. Realmente, como na salada dos pais do imortal Basílio, o acordo foi mexido por uns cegos e temperado por uns loucos... » (Vasco Graça Moura, DN)

 

2. «O IGCP, em diversos roadshows internacionais tem anunciado a sua estratégia publicamente. Em resultado, investidores do sector privado podem antecipar as recompras do IGCP em vários meses e obter retornos elevados, à custa de um menor retorno para o erário público. Afirma-se que a recompra visa "antecipar a entrega de liquidez aos investidores", tentando seduzi-los para próximas emissões de dívida de longo prazo. Não se percebe se o que está em causa é aliviar o garrote da dívida do Estado, ou colocar os contribuintes a dar prémios de antecipação aos credores! Não seria mais justo e estimulante para a saúde económica do País se o Estado cedesse liquidez às PME, saldando as dívidas pendentes de mais de três mil milhões de euros, que tantas falências e desemprego provocam?» (Viriato Soromenho-Marques e Ricardo Cabral, idem)

Realista apropriado

João Gonçalves 5 Mar 14

 

Luís Amado, depois de ter sido MNE de Sócrates e de ter sido apaparicado pelo poder actual, acha-se subtil. Volta não volta aparece e debita como se fosse mais uma das intermináveis sibilas que nos vão redimir dos piores instintos políticos, económicos e sociais. Acontece que não é nada disto mas tão somente um tipo simpático com bom aspecto. Para não destoar do ruído "consensual", supostamente "apaziguador", que muitos querem distribuir pela boca dos agentes partidários - como se se tratasse de papinha Nestlé e a política estivessse condenada a uma infantilização medíocre estilo "live aid" dos anos oitenta, mãos juntinhas e cabecinhas a abanar uniformemente ao som da música -, Amado não quis ficar para trás e falou. Mas falou a partir do torvelinho falacioso do "consenso" para chegar ao "financês" em que agora se move mesmo contra o partido a que pertence: «a gestão das expectativas dos investidores é difícil» designadamente porque «queremos ser eleitos e temos este problema disfuncional no nosso sistema político», sendo que suspeita «de que estaremos na mesma estrada, num futuro próximo, se o meu partido [PS] continuar a não encarar a realidade de forma apropriada.»  O que será para este recente "transversal" a "realidade apropriada"? Com "camaradas" destes, Seguro não precisa dos adversários para nada.

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