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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

A nova ecologia

João Gonçalves 17 Fev 14

 

O Pedro Santana Lopes já estará esquecido da "nova esperança" dos idos de 80, do tempo em que o PSD era vivo? Ou do que o seu muito justamente idolatrado Sá Carneiro dizia da "casa" antes do famoso congresso do "Cinema Roma"? Ou das cartinhas do prof. Cavaco ao então líder e 1º ministro Balsemão, normalmente enviadas politicamente via "nova esperança"? Ou do entra e sai libérrimo de pessoas como o próprio Sá Carneiro, Mota Pinto ou o actual MNE Machete? Que "ecologia" quer PSL para o PSD? A da Coreia do Norte?

A fazer história, contando outra

João Gonçalves 17 Fev 14

«Portas irrevogavelmente ficou, Gaspar irrevogavelmente saiu. Mas se há algo que Gaspar quer deixar irrevogavelmente impresso na mente do leitor [do livro Vítor Gaspar por Maria João Avillez] (sem nunca o dizer) é que ele ganhou e Portas perdeu. Porque Maria Luís Albuquerque ficou e as políticas que ele defendeu continuaram e as políticas que o Portas que ficou no Governo queria não vingaram. O título de vice-primeiro-ministro é uma vitória de Pirro, o caso de um homem despojado do seu poder e a quem foi entregue um espelho e um palácio onde ele, paradoxalmente, aparece investido de grande poder.» (Miguel Gaspar, Público). Não é bem assim, como escreve o Miguel (o referido, até por causa do relógio, é muito dúctil com calendários eleitorais como se tem visto e se verá cada vez mais e com mais "precisão"), mas na apresentação do livro de M.J. Avillez com Vítor Gaspar, amanhã, será porventura mais interessante recensear as ausências do que as presenças.

A fazer história, contando uma

João Gonçalves 17 Fev 14

Alguns leitores ficaram enxofrados com o post anterior e, sobretudo, com o título dele. Têm razão. Andamos todos demasiado embrutecidos e anestesiados - uma coisa deriva da outra e vice-versa - com as nossas coisinhas, privadas ou públicas, para que o termo "dignidade" (usado por contraponto à falta dela no nosso quotidiano) pareça esdrúxulo, deslocado, mesmo estúpido. E ainda mais assim quando é raríssima a dignidade, evidentemente. Têm, repito, razão. Mesmo em "ambiente campanha eleitoral" (de curto e de médio prazos), haverá claramente mais dignidade em sugerir "entendimentos conjuntos" a título comemorativo dos 40 anos de Abril - mesmo vinda a sugestão de quem não gosta deles ou que cheguem embrulhados em refolhos de Joana Vasconcelos -, em saídas mais limpas do que sujas - mesmo que o preço de tamanha limpeza seja incomportável, consta, precisamente desde há 40 anos, que o dinheiro aparece sempre - e em "há mar e mar e ir e voltar" como aponta o "novo rumo" do dr. Seguro que bem pode ser tomado por um "devaneio lógico" para usar terminologia de Fernando Pessoa, um famigerado entendido em muitas coisas entre as quais as marítimas. Mais do que de dignidade, a avaliar pelos plumitivos de serviço, parece que nos encaminhamos para rebentar de felicidade, como a ceifeira do supra citado que cantava "julgando-se feliz, talvez", por altura do tempo das cerejas. Também devem ter razão. Estamos, de facto, a fazer história. Ámen.

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