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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

"A falência dos socialistas europeus"

João Gonçalves 14 Fev 14

 

«Os chamados "críticos" nem têm uma alternativa consistente a apresentar (quem?, outra vez o Costa?) nem sequer se entendem num programa mínimo entre si - o maralhal que se juntou para levar Costa em ombros, e falhou, ia dos elementos mais à esquerda aos mais à direita dentro do PS, entre os quais há divergências profundas em várias matérias. Era um entendimento forjado numa pessoa, mas não num programa. Essa mixórdia de temáticas acabou tristemente num abraço cínico e num acordo de treta entre Seguro e Costa. Agora junta-se ao coro José Sócrates, que pressiona Seguro quanto ao "posicionamento" do PS para estas eleições, revela desilusão com Hollande e diaboliza Merkel - que foi a primeira pessoa que teve direito a ver o seu PEC IV, já que em Portugal foram poucos os escolhidos. Estamos em plena história da carochinha: a submissão à senhora Merkel começou com Sócrates, apesar de Passos pôr mais enlevo na coisa. E veja-se como Merkel se coligou com os socialistas alemães sem que a política europeia mude um milímetro. Mesmo que o senhor Schulz venha a ser eleito presidente da Comissão Europeia, o que acontecerá se os socialistas tiverem muitos votos em Maio, sê-lo-á com o beneplácito de Merkel. E como os socialistas deram as mãos à direita para instituir na Europa o Tratado Orçamental - um colete-de-forças que ilegaliza as políticas socialistas -, é difícil que o bom do Schulz faça muito melhor que o José Barroso. Seguro é mau, mas toda esta discussão é "poucochinha". A outra, a que verdadeiramente interessa - a da falência dos socialistas europeus -, o partido não a quer fazer.»

 

Ana Sá Lopes, i

A derrota

João Gonçalves 14 Fev 14

 

O acordo de concertação social de 2012 - que incluía a UGT - deu lugar a outra coisa, "estatutária" e unilateral, que manipula os despedimentos a partir de uma hierarquia de "critérios" que se resumem a uma, agora sim, "mudança de paradigma". A social-democracia, representada em 2012 pelo menos por Álvaro Santos Pereira e João Proença, cedeu o seu lugar, na economia, no emprego e na concertação social, a uma outra coisa que nem sequer chega a ser democrata-cristã. O PSD sai derrotado politicamente deste processo que não mereceu a concordância dos "parceiros sociais". Pelo menos o PSD que ainda é social-democrata e que não teme os "trabalhadores".

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