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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 12 Fev 14
Mais ou menos na mesma altura em que se soube da expulsão de António Capucho do PSD (e de mais umas boas centenas de militantes por causa das autárquicas de Setembro), o parlamento, por unanimidade em comissão, decidiu adequadamente não discutir uma petição com cerca 180 mil assinaturas que visava remover José Sócrates do comentarismo político na RTP. É lamentável que, quarenta anos após o "25 de Abril", se continue a "valorizar" a opinião alheia como "delito de opinião" e que, no caso de Sócrates, quase duzentas mil pessoas achem normal limitar a liberdade de expressão. Em ambos os casos, estou à vontade. A eminência parda que Capucho supõe representar nunca me foi particularmente cara e presumo ser insuspeito de "socratismo". O "ponto" é diverso e mais preocupante. Em cada português, "militante" seja do que for, subsiste um lastro consciente ou inconsciente de uma Inquisição que fomos oficialmente dos últimos a extinguir já em pleno século XIX. E um bocadinho de inveja freudiano-policial, à mistura com uma pavorosa iliteracia instintual, que encontra ainda hoje farto eco no anonimato, na bufaria e no receio doentio do outro. Para além do mau gosto, perpetuar estes "negros" hábitos prova que ainda estamos longe de ser, se alguma vez lá chegarmos, uma democracia adulta.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...