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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 10 Fev 14
Não leiam delicados este livro,
sobretudo os heróis do palavrão doméstico,
as ninfas machas, as vestais do puro,
os que andam aos pulinhos num pé só,
com as duas castas mãos uma atrás e outra adiante,
enquanto com a terceira vão tapando a boca
dos que andam com dois pés sem medo das palavras.
E quem de amor não sabe fuja dele:
qualquer amor desde o da carne àquele
que só de si se move, não movido
de prêmio vil, mas alto e quase eterno.
De amor e de poesia e de ter pátria
aqui se trata: que a ralé não passe
este limiar sagrado e não se atreva
a encher de ratos este espaço livre
onde se morre em dignidade humana
a dor de haver nascido em Portugal
sem mais remédio que trazê-lo n’alma.
João Gonçalves 10 Fev 14
Reunidos na sua fortaleza de Bruxelas, os ministros dos negócios estrangeiros da UE estavam num estado de nervos por causa do referendo na Suíça. A porta-voz do dr. Barroso apareceu a "ameaçar" os helvéticos com a supremacia "unionista" e com a denúncia dos acordos em vigor entre a UE e a Suíça. Os cantões suíços foram chamados a pronunciar-se sobre a admissão de mais imigrantes e, consequentemente, pela fixação de quotas para esse efeito. Apesar de nas principais cidades de imigração - Genebra e Zurique - a maioria dos votantes se ter inclinado para não a limitar, o resultado global do referendo ditou o contrário. E a Suíça terá de alterar a constituição em conformidade num prazo de dois ou três anos. Não é, de facto, agradável para a "ideia de Europa" este constrangimento à livre circulação de pessoas. Mas faz igualmente parte dessa "ideia" a legitimação democrática das decisões apesar da tendência crescente para a legitimação "categórica" a partir da prevalência estatutária do eixo Berlim- Bruxelas. Com tanta auto-complacência e com tanto receio das pessoas, a "Europa" arrisca-se a uma pesada derrota nas eleições de Maio. A sra. Le Pen e os "seus", espalhados por esta Europa de Cristo, agradecem.
João Gonçalves 10 Fev 14
De acordo com os jornais, o Estado "apostou" cerca de 650 mil euros em escritórios de advocacia por causa dos "swaps", o gabinete do senhor PM "acomodou" 25 mil em "aparelhagem" telefónica, o Tesouro ("história" antiga) "investiu" 150 milhões no arquivo da RTP - embora a coisa tivesse sido levada nas contas da empresa à conta da amortização de um velho empréstimo, razão pela qual a "história" de vez em quando volta -, o Governo, segundo esse "grande vendedor de Portugal" (Pedro Reis dixit) que é o dr. Portas, não recua na "factura da sorte" que toma por uma ideia "simpática" (e que porventura o entreterá quando fechar o relógio do Caldas em Maio) e o dr. Seguro verbera o dito governo por causa do litoral devastado. Por outro lado, não há dinheiro para bolsas de investigação para os autoctónes mas o fatal dr. Lomba quer "atrair" congéneres estrangeiros a troco de "vistos Gold" do supra citado "vendedor de Portugal". Tudo junto, é um belo retrato. De uma república das bananas.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...