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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

A "saída limpa"

João Gonçalves 1 Fev 14

in Expresso Economia

A via espanhola do dr. Portas

João Gonçalves 1 Fev 14

O senhor vice PM foi produzir um auto-elogio numa coisa do PP do sr. Rajoy. Em espanhol, e em português entremeado com espanhol, o dr. Portas abundou no nosso alegado "milagre" desta vez sem referir o glorioso ano de 1640. Na primeira fila, Rajoy aplaudia e acenava com a cabeça. A mesma que ajudou a "derrubar" o director do jornal El Mundo. O antigo jornalista Paulo Portas devia escolher melhor as suas companhias para arengar.

"Um produto de gente mal formada"

João Gonçalves 1 Fev 14

«A frase da moção de Passos Coelho sobre a “apropriação excessiva dos direitos das gerações futuras por parte das actuais gerações” é prenhe de significado político e ideológico, mas deve ser combatida sem transigências. É má no plano político e falsa no seu conteúdo. Quem define o que é “excessivo”? Como se pode arrogar de “defender” os “jovens” quem degrada as suas condições de vida actual, inclusive ao atirar os seus pais e avós para a pobreza, e quem empurrando-os para o desemprego, a emigração ou para a precariedade, lhes estraga o presente e o futuro? E que “futuro” vão ter, sendo menos qualificados e com salários mais baixos, “ajustados”? É retórica que usa a juventude para garantir uma nova hierarquia social de poder, mas nada mais do que isso.Mas não é só isso. A frase também é má no plano da moralidade social, gera gente má e indiferente aos estragos que faz na vida alheia, gente que perante qualquer problema tende a de imediato culpabilizar sempre os mais fracos, e assenta no uso do poder do Estado para atacar quem tem pouca defesa e nenhum recuo no meio ou no fim da vida. Até porque a juventude defende sempre os mais jovens, dá-lhes mais mobilidade e oportunidades, por poucas e difíceis que sejam, e a idade adulta, que é a do “desemprego de longa duração” e a da velhice, que é a dos cortes nas reformas e pensões, essas não dão oportunidade nenhuma. Para eles, não há “impulso” nenhum, são aqueles para quem existe apenas uma sanção moral pelo seu “culto da gratificação imediata e da consideração de curto prazo em desfavor da reflexão prospectiva”. Este é o produto de gente mal formada, como se dizia antigamente.»

 

José Pacheco Pereira, Público

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