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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 14 Jan 14
O sr. Rehn, número dois ou três do dr. Barroso, explicou, presumivelmente naquele retorcido inglês que babuja, que medidas como os cortes nas pensões ou algumas das privatizações foram da inteira responsabilidade, e escolha, do Governo português, «negando implicitamente que estas medidas tenham sido impostas pela troika de credores internacionais». Mais depressa se tropeça numa "linha vermelha" do que se apanha um coxo.
João Gonçalves 14 Jan 14
Tudo o que não tenha a ver com o "regresso a mercado", não interessa. Tudo o que não possa ser traduzido em Excel ou em algoritmos, não interessa. Tudo o que revele, para além de outras coisas, um certo sentimento estético da vida ou a mais pequenina possibilidade de prover ao gosto e à sensibilidade, não interessa. Um "activo" é um "activo" que é um "activo" (que o diga o banco Goldman Sachs, essa benemérita instituição, que foi contratada pela Grécia para ocultar perante terceiros a desgraça que a vitimou a seguir, e que agora, pela voz do dr. Esteves - não o de Tabacaria do Pessoa, mas o "nosso homem" no banco - "recomenda" que se prescinda por cá do "cautelar: por que será?), e Miró é um "activo" do BPN, essa coisa em forma de assim que os portugueses só podem apreciar a título "passivo", pagando-o. Barreto Xavier resume perfeitamente o exercício: "a aquisição da colecção de Joan Miró não é considerada uma prioridade no actual contexto de organização das colecções do Estado”. Mas se o BPN está "nacionalizado, nosso", então os quadros do Miró não estão? Ou Miró, nesta lógica de mercearia grossista e grosseira, não pode juntar-se aos contribuintes que sustentam o "lixo" do BPN? Não, definitivamente esta gente não de deixa impressionar pela presença de belos objectos, para usar uma expressão de Walter Pater, nem deixa que os outros, os que pagaram e pagam o "lixo BPN" se deixem impressionar. E, asssim, "as obras continuam a figurar no catálogo para o leilão de 4 de Fevereiro no site da Christie’s, não havendo mais indicações sobre o evento por parte do executivo." Vão "a" mercado.
João Gonçalves 14 Jan 14
Segundo o Diário de Notícias, o dr. Pedro Reis, o estimável e prestimoso presidente da AICEP está a "ponderar" se fica ou não fica à frente do organismo. Se, no fundo, o serviço público compensa sem ser para o retrato. Pelo que se sabe - pelo dr. Portas, sobretudo, o "coordenador económico" doméstico e internacional do Executivo que acumula com o de MNE em "realidade" de funções - o governo aprecia o seu desempenho. Porquê, pois, sair? Porque, segundo o jornal, "a possibilidade de Pedro Reis deixar a AlCEP, embora não seja um dado adquirido, é assumida por fonte próxima do processo, e a sua substituição encontra na remuneração um problema delicado - o presidente da AICEP ganha pouco mais de três mil euros líquidos, um valor baixo para a responsabilidade e a exposição." Quer trocar?
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...