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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Não tem mais nada que fazer?

João Gonçalves 3 Jan 14

 

Aparentemente não. Talvez, então, Vasco Pulido Valente tenha razão. «O Presidente da República inventou uma nova maneira de interpretar o seu etéreo cargo: a ausência. Não se mostra, não fala, não faz nada. Isto, como se calculará, é um método para evitar sarilhos: os dele e, sobretudo, os do país. Acabou, com o tempo, numa espécie de fantasma, em que já ninguém acredita. Ele também não se importa. Conta os dias para a reforma definitiva.»

O imposto escondido

João Gonçalves 3 Jan 14

 

Ainda não chegámos ao final do terceiro dia de 2014 e já foi anunciado um novo imposto "especial", escondido, mediante o "alargamento calibrado" (?) da incidência da contribuição extraordinária de solidariedade. Mais pensionistas serão abrangidos por esta medidinha destinada apenas a "acertar" a intendência orçamental - a tal que, nas palavras presidenciais, é "um instrumento da maior relevância" - tendo  por alvo principal os "suspeitos do costume". E ainda não chegámos ao final do terceiro dia de 2014 e já o senhor vice PM, e presidente do CDS, regressa ao daltonismo político de 2013 que troca levianamente "linhas vermelhas" por "brancas". Vai ter de colocar um "quadro de bordo" por baixo do relógio do Caldas para pendurar os sapos que o dr. Passos e a dra. Albuquerque o vão obrigar a engolir. A ironia da coisa é que o dr. Núncio - dos Assuntos Fiscais e da antiga direcção do CDS de Ribeiro e Castro - tem razão: "o que Portas deu ao país já compensou o episódio da demissão". Imagine-se o que, a contemplar melancolicamente o relógio do Caldas, ele não terá ainda para dar. Onde pára a social-democracia no Governo?

"O primado do VICA"

João Gonçalves 3 Jan 14

 

Para quem incompreensivelmente ignora, o VICA é o acrónimo de "volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade". Num artigo num jornal publicado antes do fim do ano, o presidente da RTP esclareceu-nos: "não compreender isto (o primado do VICA) será como tragar cicuta na convicção "avestruziana" de que se está a beber champanhe". Talvez Alberto da Ponte estivesse a pensar no prof. Maduro quando nos brindou com a profundidade do seu pensamento uma vez que o ministro faz parte do, e volto a citar o ilustre autor, "cenário global circundante" que vai influenciar "a nossa indústria do audiovisual". O extraordinário prof. Maduro que, nas palavras de Vasco Pulido Valente, nos trouxe «um novo estilo de ministro. Não se sabe para que serve, não se percebeu ainda em que actividades misteriosas passa tempo, apresenta de quando em quando um plano absurdo para a RTP. Mas parece feliz. Pelo menos, ao contrário de Relvas, pode apresentar um currículo académico esmagador. Está lá em casa numa gaveta.»

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