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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 9 Fev 13
A entrevista de António Costa a José Alberto Carvalho foi um enorme bocejo político. Não por culpa do jornalista, que esteve bem, mas porque Costa manifestamente não está à vontade neste papel que os órfãos de Sócrates lhe reservaram. Foi forçado a debitar umas banalidades "programáticas" pseudo-distintivas de Seguro, teceu umas considerações óbvias sobre a vida partidária em geral e demonstrou uma acrisolada felicidade em ser quem é e em estar a fazer o que está a fazer. Aqueles minutos televisivos não acrescentaram um átomo ao "prestígio" partidário e nacional de Costa. Pelo contrário, deram corpo a uma famosa alusão de Séneca: sempre o mesmo querer e não querer o mesmo. E fez lembrar a triste figura que outros fizeram noutros partidos com os resultados que se conhecem. Dito de outra forma, «António Costa, depois do seu tiro de pólvora, resolveu assumir a segunda causa: ou as ossadas [de Sócrates] vêm, ou ele avança. Seguro, que não nasceu ontem, discorda. E discorda porque sabe, com razão, que o único motivo pelo qual o seu PS ainda existe no reino dos vivos é precisamente porque soube manter uma distância higiénica dessas ossadas radioactivas. O que Costa pede a Seguro não é uma reabilitação histórica; é um suicídio político. E só um fanático, como o rei inglês, estaria disposto a trocar o seu reino por um cavalo.»
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