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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

NÃO HÁ NOVA AD, 3

João Gonçalves 17 Dez 10

Boa pergunta a que as nomenclaturas da "direita" não sabem (ou não querem) dar resposta.

DA BENEFICÊNCIA

João Gonçalves 17 Dez 10


Lamentavelmente não vou poder assistir ao 1º "debate" televisivo em que aparece o candidato que apoio, o prof. Cavaco Silva, o incumbente. Espero que, depois, os leitores que se derem ao trabalho de acompanhar a coisa a comentem por mim dada a minha irrefutável suspeição. Quanto ao de ontem, o leitor especializado em audiências televisivas já esclareceu como segue. «As audiências do debate entre Alegre e o seu Defensor foram as seguintes: 8,5% de rating e 22,3% de share. A audiência, em televisão, vai de empurrão: os candidatos beneficiaram da barrigada do Natal dos Hospitais, a bombar o dia todo na RTP1. As audiências, como os portugueses em geral, sempre foram muito dados à beneficência, e aqueles dois merecem, coitados.»

MITOLOGIAS EUROPEIAS

João Gonçalves 17 Dez 10

«Depois da derrota, a Alemanha precisou de facto da “Europa” para se reintegrar na comunidade internacional. Mas só se reintegrou porque a América garantia a defesa do Ocidente e porque a França deixara para sempre de ser uma potência maior. Por muito que doa aos beatos da “Europa”, desde o princípio que ela foi uma associação de fraquezas e, sobretudo, um produto da Guerra Fria. Sucede que a Guerra Fria acabou com o colapso da URSS em 1991 e que, para a “Europa”, a protecção da América se tornou dispensável. Como para a América, agora preocupada com o Médio Oriente e o Pacífico, uma “Europa” unida e capitalista já não era absolutamente essencial. E, assim, livre da hipoteca do passado, a Alemanha reunificada reemergiu pouco a pouco com a sua antiga independência – uma independência em última análise incompatível com a UE, excepto como hegemonia alemã. A tragédia, como um dia explicou A. J. P. Taylor, é que a Alemanha é grande, rica e forte de mais para não dominar a Europa (sem aspas) e que a sra. Merkel, sabendo isso perfeitamente, não vai continuar a pagar a conta do nazismo, em troca do beneplácito da França e do guarda-chuva militar americano. Ela manda e a “Europa” obedece, ou ficará entregue ao seu destino.»
Vasco Pulido Valente, Público

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UM PAÍS PREAMBULAR

João Gonçalves 17 Dez 10


É por causa do somatório destas pequenas coisas que não vamos a lado algum. Isto é, não saímos do preâmbulo.

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