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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

BOCEJO

João Gonçalves 16 Dez 10


Calhou ver um "debate" entre candidatos presidenciais. Estavam dois socialistas com a D. Judite da RTP pelo meio. Leitores devidamente informados decerto informarão da audiência a seu tempo. Politicamente, estes "debates" de menos de meia-hora entre pessoas que pouco mais representam do que elas próprias - e mesmo entre as que representam alguma coisa - não interessam a ninguém. Quem se recorda de outras eleições presidenciais e de outros "debates", não pode deixar de proferir um enorme bocejo perante a evidente pobreza evangélica em curso que, uma vez mais, nos revela como "colectivo". Os portugueses (que já só pensam no natal e nas comprinhas) talvez dessem pelas eleições presidenciais se houvesse uma segunda volta. Mas nem isso acontecerá. Aliás, nada acontecerá.

O AR DOS TEMPOS

João Gonçalves 16 Dez 10


No país da pouca memória e do chico-espertismo (a que Carlos César pertence, Medeiros), este post de Medeiros Ferreira acerca daquilo em que se tornou o PS pseudo-engravatado de Sócrates & C.ª, visto de fora para dentro, graças ao novo "enciclopedismo" do sr. Assange e apaniguados. Não os parem. Sempre se fica a conhecer melhor o ar dos tempos. O seu mau cheiro.

A EUROPA DAS MARIONETAS

João Gonçalves 16 Dez 10


Ontem, pela hora do jantar, três ou quatro pessoas - do "patrão" dos patrões ao inefável eng.º Proença do partido do 1º ministro - juntaram-se a este último, em São Bento, para um momento marciano. A "ideia" era mais "ideias" para "flexibilizar" a economia e o mercado laboral. Por princípio e pudor, não se "flexibilizam" coisas que não existem ou que têm vindo, metodicamente, a ser destruídas. Só gente daquela, politiqueira e irresponsável até aos ossos, é que pode dar a cara por mistificações grosseiras. Tanto mais quando sabiam que o cenário destinava-se exclusivamente a Sócrates poder exibir-se em Bruxelas, no conselho europeu, a fingir qualquer coisa. E como se essa qualquer coisa interessasse ao politburo europeu centrado em Merkel e Sarkozy. Nos últimos dias, ilustres e menos ilustres cabeças têm vindo a destilar veneno inútil para cima desta dupla. Não adianta. A "Europa" deste e daquele de há dez ou vinte e tal anos atrás não volta. Está bem morta e enterrada. É, aliás, com marionetas de feira periféricas como aquela meia dúzia de criaturas que apareceram ontem, por cá, à hora do jantar, a contar histórias da carochinha que a Europa se "constrói". E é justamente por causa delas - da sua inconsequência e oportunismo políticos a que adequadamente presidem Merkel e Sarkozy - que nunca esteve tão perto de acabar.

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