O livro da foto, da autoria de Leonor Figueiredo, foi lançado no dia em que Sita Valles faria 59 anos. Só hoje estará à venda nas livrarias. Sita foi militante e dirigente do PCP e da UEC, antes e depois do 25 de Abril, ao lado de gente como Zita Seabra, José Magalhães ou a "Geninha" Varela Gomes. Em 1972, Sita, com apenas 2o anos - quem é que hoje, aos 20 anos, podia ser assim ou assado a não ser genericamente idiota? - reactiva, sob a orientação de Zita Seabra, a célula da UEC na faculdade de medicina de Lisboa. Foram, além de camaradas, amigas. Teria um lado aventureiro que a ortodoxia de Zita não acompanhava. Era, nas suas palavras, uma sedutora. No 25 de Abril estava em Moscovo, no congresso do Komsomol, em representação da UEC de que viria a ser destacada dirigente até trocar a revolução doméstica - que Sita achava estar feita, aqui, pelo PC - pela angolana. Considerava-se angolana e queria partir para fazer a mítica revolução. Partiu, contra a opinião de Zita e, provavelmente, de Carlos Brito e de Cunhal com quem se reuniram para a tentar demover. E Sita foi em Julho de 1975, em pleno Prec caseiro, para não mais voltar. O resto da história, até ao seu impiedoso fuzilamento a mando do "humanista" Agostinho Neto, vem, tanto quanto foi possível recolhê-la, no livro de Leonor Figueiredo. Muita gente recusou-se a colaborar com a autora e, no PC, o assunto é, como outros, aparentemente tabu. Sita Valles, como sugeriu Zita Seabra, podia hoje estar a exercer medicina cá ou em Angola ou, mesmo, ter passado por um governo qualquer do PS ou do PSD. Não está. Jamais se saberá que história teria para contar.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...