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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

O ESPIÃO QUE SAIU A FRIO

João Gonçalves 24 Ago 10

Só um provinciano que não percebe nada de informações (intelligence), militares ou outras, é que informa graciosamente o respeitável público que se dispõe a instalar um "centro" delas algures.

Adenda (de um leitor habitual): Como é que possível que gente que não «assentou praça» e que tem como «habilitações» a «sociologia da batata» esteja numa pasta tão transversal, nacional e de Estado? Não resta dúvidas que o ex-MES forneceu ao PS e PSD quadros e personalidades para todos os gostos e feitios, desde Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues, Catalina Pestana, Vieira da Silva, David Justino, Alberto Martins, João Cravinho, Augusto Mateus, Joel Hasse Ferreira, Manuel Braga da Cruz (reitor da Universidade Católica), etc. É curioso saber que o próprio Jorge Sampaio foi o primeiro a sair deste notável grupo, um bocadinho assustado com as propostas do então líder, Augusto Mateus, que prentendia cavalgar a «onda revolucionária» e ultrapassar pela esquerda o velhinho PCP. Também a ex-UDP tem sido uma boa fornecedora de «quadros», desde Jorge Coelho, António Perez Metello, José Manuel Fernandes, Henrique Monteiro, João Carlos Espada, António Vitorino (da UEDS), Nuno Ribeiro da Silva, etc. Por sua vez o glorioso MRPP forneceu e ainda fornece quadros de alto gabirito, desde o mais mediático, o Durão Barroso, ao Fernando Rosas, à Maria José Morgado, ao recentemente falecido Saldanha Sanches, Ana Gomes,etc. Nunca a «ex»-extrema esquerda (a doença infantil do comunismo) teve tão poder nestas últimas duas décadas num país europeu como a «ex»-extrema-esquerda portuguesa. Chegaram ao topo do Estado, desde a Defesa e Informações até às assessorias de S.Bento e Belém. Não é por acaso que estamos como estamos... São especialistas na balbúrdia, indisciplina, agitação e propaganda!»

UM "NOVO PARADIGMA"?

João Gonçalves 24 Ago 10

Normalmente - não será evidentemente o caso do Filipe - as pessoas que recorrem ao termo paradigma raramente lhe conhecem a proveniência e o que representa na história das ideias e da filosofia. Mas, pior do que isso, e em sua decorrência, ignoram o que seja um "novo paradigma". Soa-lhes bem: paradigma e, ainda por cima, novo. Todavia, como lhes falta invariavelmente um gestalt switch, nem paradigma, nem novo. Nada. Viver de ilusões é bonito como uma rima pobre do cancioneiro popular português que é o que a nossa pobre política é.

ALEGRE OU UM DOMINANTE PORTUGALÓRIO

João Gonçalves 24 Ago 10


Segundo o João Pedro Henriques, o bardo Alegre apreciou muito a prestação do admirável líder no calçadão de Mangualde. Sobretudo a "parte" da constituição. É natural. Por assim dizer, a constituição é a profissão de Manuel Alegre para além da de vago escritor. Alegre é um profissional politiqueiro (muito mau por sinal) como um trabalhador da restauração serve à mesa ou um canalizador trata das torneiras. Não sabe fazer mais nada do que empoleirar a sua vaidade oca nos galarins do regime. Por isso quis ser chefe de partido contra o agora elogiado Sócrates e quer, à viva força, ser presidente da República. Nunca o será mas temos ainda uns fartos meses pela frente até nos vermos, por uma vez, livres dele. Sem o regime da constituição, Alegre seria apenas a definição lapidar de Jorge de Sena de décadas atrás: «o Manuel Alegre mais os seus dele arrotos na Praça é uma imagem do dominante Portugalório.»

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