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portugal dos pequeninos

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UMA CONTRA-HEROÍNA TRÁGICA

João Gonçalves 22 Ago 10

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DA PIDOLOGIA ROSA CHOQUE

João Gonçalves 22 Ago 10


Vejam lá se me querem apreender o pc. Estejam à vontade. Entretanto a mudança de design do blogue (que torna aquilo que me interessa, a mensagem, mais claro) deve-se ao "peso" da "estante" em termos de resolução. Assim, amigos e pulhas anónimos ficam com a leitura mais facilitada.

Adenda: Além de canalha, é gente iletrada e cega de profissão. Umas bestas, em suma.

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DA INCERTEZA

João Gonçalves 22 Ago 10

A escassos meses das eleições presidenciais - o primeiro acto de legitimação política directa e universal depois das legislativas de Setembro de 2009 - nenhum dos principais protagonistas das bravatas do calçadão (Quarteira e Mangualde) as referiu. E ambos têm candidatos declarados. O orçamento ou a revisão constitucional são duas falácias enquanto dramas políticos porque ninguém quer chamar o FMI. Tal como a Alemanha pouca ou nenhuma contemporização terá para brincalhões de calçadão de terceira categoria. O único embate sério que se segue é, pois, a escolha do presidente. Todas as perguntas e todas as respostas para lidar com a incerteza (estou a usar propositadamente um termo da teoria económica, de Frank Knight) terão fatalmente de emergir nesse debate embora os protagonistas sejam aparentemente outros. Convém estar preparado.

QUEM TEM CU DE JUDAS TEM MEDO

João Gonçalves 22 Ago 10


A única coisa interessante lida no semanário brasileiro Expresso - que decadência! - vinha na última página do 1º caderno. Alguns militares, entre os quais o antigo CEMA Morais e Silva, pretendem sovar o melancólico escritor Lobo Antunes. O termo correcto é "ir-lhe ao focinho". Parece que o nosso frustrado Nobel (e quase só compreendido lá fora apesar das "edições" e "edições" portuguesas dos seus livros) Lobo Antunes, numa entrevista em forma de livro, assestou baterias contra a guerra colonial e a tropa em geral. Deixei de ler o homem há muitos anos mas, se bem me lembro, muitos dos "romances" iniciais eram como que ditados num divã por um "stressado" da guerra. E foi esse "trauma" que lhe trouxe fama literária e, agora, eventualmente um enxerto de porrada. Lobo Antunes pelos vistos não sabe estar à altura de ex-combatente que foi, nem que tivesse sido só num escritório. E tanto assim é que ontem, invocando questões de "segurança", não apareceu num evento qualquer em Tomar porventura com medo que os outros cumprissem a ameaça. Julgo que os militares em causa deviam satisfazer-se com esta demonstração pública de coragem física e moral. Mais do que a entrevista em forma de livro, talvez seja este o verdadeiro Lobo Antunes.

COMO NÃO HAVIA DE SER?

João Gonçalves 22 Ago 10


Um jantar em casa de amigos privou-me do calçadão de Mangualde. Todavia, como Deus não dorme e o gin não foi bom conselheiro, acordei mais cedo do que o previsto, com a cabeça feita em água (tónica) e ao som, no rádio, do admirável líder. Depois dele, seguiram-se as reacções e a coisa só se aliviou após dois comprimidos. Restaurado um pedaço de lucidez, fui ler o que restava de Mangualde. O tom era verde, caía o crepúsculo e o admirável "lutador" que é Sócrates acenava para cima apesar do casario não ser elevado. A foto do Público enquadrava perfeitamente o Pontal de Sócrates que até teve o seu Mendes Bota na pessoa do sr. Junqueiro que tartamudeou como lhe é próprio. O regime é, pois, esta farsa que decorre, em Agosto, entre Quarteira e Mangualde e entre Mangualde e Quarteira e daqui a um mês não se fala mais nisso. Na rádio apareceram as "oposições" que não cabem nesta geografia parola. O argumentário é, por igual, uma miséria. Aquele rapaz assustado do CDS, um Mota Soares, não entendia como é que Sócrates não lhe tinha "respondido". E Paula Teixeira da Cruz berrava pela despesa. Os do PC e do BE, compreensivelmente, queriam prosa "realista" estilo desemprego e queixaram-se dos jogos florais em curso. Tudo espremido, é uma vergonha ter de assistir a tanto teatro e do mau. Digo sempre a mesma coisa. Em condições de vida e de qualidade dela normais, nunca teríamos ouvido falar desta gente toda. A democracia, porém, é parecida com aquelas horrorosas viagens "tudo incluido". Esta gente vem no pacote. Com um pouco de sorte - e ele tem em demasia - Sócrates fará a legislatura todinha mesmo em minoria. O PSD, essa sublime "alternativa", é um aglomerado de papalvos descoordenados que se deixaram deslumbrar por duas ou três sondagens. Passos será o próximo Sócrates mas não tão cedo como muitos tolinhos ambiciosos imaginam. Dou um exemplo. No jantar de ontem, contaram-me que o "gabinete de estudos" da agremiação, dirigida por um tal Canavarro, tem trinta e uma (repito, 31) secções e subsecções. Também me contaram detalhes de uma delas. De outra, já os conhecia (e aos que as ornamentam). É evidente que jamais de gabinete de estudos algum brotou um governo, uma ideia, um estadista. Mas isto é um sinal. Simétrico ao do contentamento de Sócrates a acenar para o além. Até mais ver, o além é dele. Como não havia de ser?

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