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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

O CLONE

João Gonçalves 23 Jul 10

Isto é Maltez vintage. «Quando um Silva Pereira é o porta-voz da tradição de Proudhon e Antero... resta um sorriso e um convite a Afonso Costa, para sair do túmulo e ir a Roma converter-se diante de um Papa do século XVIII...»

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MAIS ALIVIADINHOS

João Gonçalves 23 Jul 10


Há uns bancos portugueses sem stress. Que bom para eles.

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O PORTAL

João Gonçalves 23 Jul 10

Chamei aqui, com um exemplo (Medeiros Ferreira detectou mais porque estava lá), a atenção para a incompetência dos actuais veladores do templo informativo da "situação". Logo eles, sempre tão atentos à menor manifestação online que disturbe a propaganda oficial e oficiosa! Todavia, isso não os impede de serem meros funcionários políticos encartados constituindo tal, aliás, uma qualidade que os recomenda para o exercício patrulheiro informático. Tentem, pois, não ser tão óbvios.

NO MEIO DE BRUTOS

João Gonçalves 23 Jul 10



A Igreja lançou um violento ataque contra a sociedade rapace em que vivemos e contra o governo que, pela sua complacência ou inépcia, a mantém. Fica-lhe bem embora mais de cinco anos de mansidão perante o tribalismo socrático e perante selvajarias chiques da sociedade dita civil não a credibilize tanto quando seria suposto. Para além disso, a própria "sociedade" católica é composta por demasiado poltrão hipócrita que não ajuda à função. Como diz Ratzinger, a Igreja começa a habituar-se (ou a ter de se habituar) a viver em minoria no meio de brutos. Talvez seja melhor assim.

ANDAR PARA TRÁS

João Gonçalves 23 Jul 10


Faz hoje trinta e quatro anos que tomou posse o 1º governo constitucional chefiado por Mário Soares. Vale a pena comparar os nomes de então com a "fórmula socrática" em vigor. A questão não é ter sido possível, logo em 1976, reunir gente daquela, em geral, boa ou razoável. O drama é constatar, 34 anos depois, como é que o mesmo partido - e, por tabela, o governo da nação - conseguiu atingir um patamar tão baixo e tão pequenino. Aliás bem traduzido na rasura "oficial" do nome de Medeiros Ferreira como ministro dos negócios estrangeiros (por sinal o que, em nome do país, solicitou a adesão à então CEE) que o foi até Outubro de 1977, quando pediu a demissão - em carta nunca publicada - altura em que Soares acumulou a pasta com a de 1º ministro. O governo acabou menos de dois meses depois. Chama-se a isto, tipicamente, andar para trás e contar, à medida dos actuais gnomos, uma história.

(foto: Medeiros Ferreira é o quinto, em pé, a contar da esquerda)

PARTIDOCRACIA, DISSE ELE

João Gonçalves 23 Jul 10


«Mais do que uma revisão o PSD propõe uma alteração de Constituição. Para governar na fronteira da legalidade, ou para marcar lugar num novo regime? (José Medeiros Ferreira, CM)» Talvez as três. Mas não julgo que venha mal ao mundinho português abanar-se a pasmaceira em que caímos. Porque a campanha presidencial será mais dessa pasmaceira do que outra coisa qualquer. Depois de Alegre ter vindo falar, a propósito das "ideias" do PSD para a constituição, em reforço da partidocracia - um termo que o PS "soarista" sempre repudiou -, Cavaco pode recandidatar-se como o campeão da defesa de um texto que, pelo menos ele, já jurou cumprir e fazer cumprir. O texto que está, evidentemente, porque a revisão, se houver lugar a ela, nem daqui a um ano estará pronta e o PR está sempre obrigado a promulgá-la. O argumentário de Alegre é, pois, uma falácia. Mais depressa ele seria empurrado a colocar Sócrates em cheque pela esquerda folclórica anti-PS que o apoia do que Cavaco "ajudaria" Passos Coelho a subir ao pódio. A insanável contradição da Alegre candidatura, tão bem traduzida por ele no lapsus da "partidocracia" (afinal, quem parece estar interessado em "presidencializar" é Alegre e não Cavaco), dará a vitória ao actual Chefe de Estado numa única volta. Elementar como a poesia do outro.

A OBRA

João Gonçalves 23 Jul 10


«A nosso ver, há, neste encerramento [dos serviços de leitura da Biblioteca Nacional], um total desprezo pelos leitores. A BN nem sequer projectou a criação de uma sala provisória, de acesso condicionado, que pudesse dar acolhimento aos pedidos de quem tem prazos académicos, financiamentos de projectos aprovados a cumprir ou livros que têm de entregar a editoras. Recordamos apenas que espaço existe: na antiga sala dos periódicos e no espaço da antiga livraria, ambos desactivados. Se a BN sabe que os pisos com mais pedidos são o 3.º, 4.º e 5.º, porque não foi previsto, para estes, um fecho por um período mais curto? Mais, se já se sabia, pelos vistos há anos, que iria ocorrer um longo encerramento (a obra foi adjudicada em 2008), porque não intensificou a digitalização de obras fundamentais? Na década de 1990, quando o Arquivo Nacional da Torre do Tombo mudou do Parlamento para o Campo Grande, ouviu, antes, os seus leitores, pelo que tudo correu de uma forma aceitável. Quando a BN mudou de São Francisco para o Campo Grande, em 1969, a transferência demorou seis meses e não houve atrasos. Também eram milhões de livros. Veremos o que se irá passar. A BN não estudou uma alternativa razoável, porque a sua direcção não tem peso político, porque ninguém quer saber do que se passa nas bibliotecas e porque, o que é quase certo, o Ministério da Cultura não previu as necessárias verbas. Não havendo dinheiro, não tendo recursos, a BN teve de planear a obra da forma mais barata, pensando que os leitores - que, pela sua natureza, não se conhecem nem se reúnem em manifestações - não seriam capazes de contestar. Enganaram-se.»

Maria de Fátima Bonifácio e Maria Filomena Mónica, Público

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