Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

QUEM QUER CASAR COM A CAROCHINHA?

João Gonçalves 15 Jul 10

O dr. Portas precisava de um "número". E o "número" foi fazer-se convidado para um putativo governo que ninguém sufragou, estilo "maria-vai-com-as-outras". O que Portas conseguiu com isto foi Sócrates aparecer a fazer o seu "número" habitual do ungido e de penhor da credibilidade do país. E à direita não ganhou nada com o exercício até porque Passos Coelho nem sequer frequenta o parlamento. Pobre carochinha.

OPOSIÇÃO RETÓRICA

João Gonçalves 15 Jul 10



Os anarquistas têm uma frase que aprecio. Os que obedecem mantêm os que mandam. Traduzida para o esquizofrénico parlamento português - que passou a tarde a rever o "estado da nação" e a dizer que Sócrates é do passivo e do passado mas pode ficar -, os que mantêm Sócrates obedecem ao diktat de Sócrates. Ele já só pretende manter-se. E a retórica oposição pretende que ele se mantenha. Façam favor de tomar os comprimidos.

Tags

SÓ FALTAVA ESTE

João Gonçalves 15 Jul 10


A redacção de Sampaio mais parece de um concorrente a porteiro da ONU do que de alguém que foi Chefe de Estado durante dez anos. Enquanto o regime não for presidencialista, arriscamo-nos a que os sucessivos detentores do cargo se enredem em "diagnósticos" e em trivialidades pastorais sobre a nação e os seu "futuro" quando, afinal, foram eles e a sua voluntária inépcia constitucional quem mais "garantiu" este presente contínuo e, no fim da linha, "este" Sócrates. «Os portugueses desejam e merecem melhor», escreve Sampaio com a candura de uma vestal. Pois claro. O senhor não teve dez anos para tratar disso?
«No último jogo do Campeonato Europeu de Clubes, o Inter de Milão (que venceu a prova) não tinha em campo um único jogador italiano!... É assim que os jogadores acabam por representar, mais do que uma qualquer comunidade de origem ou de adopção, uma identidade em declinação constante, que vai remetendo para diferentes entidades (as equipas, as cidades, etc.), sem outro limite que não seja o da representação nacional. E é justamente esta deriva de uma identidade na verdade apátrida que, em momentos como o do Campeonato do Mundo de Futebol, abre caminho ao apogeu de um patriotismo sem dúvida tão sulfuroso como fugaz, mas de indiscutível impacto simbólico.Claro que, para o sucesso destes acontecimentos, conta muito a sua transmissão em directo, como conta o suspense mediático que se alimenta dias a fio ou, ainda, o facto de eles serem encenados como se de um teatro da igualdade se tratasse: a disputa vai apurando os mais iguais entre iguais, até à decisão final. Mas tudo isto se apoia, no fundo, numa identificação que - com o declínio da política - se tornou numa das raras experiências que, hoje, permite não só sentir o vibrar colectivo das nações, como tornar visível a sua existência. É talvez esse o único traço comum com os Jogos Olímpicos da Antiguidade - ser um momento em que, através de um comportamento ritualizado, se torna visível o que na vida quotidiana é cada vez mais invisível: a existência de uma comunidade e de referências partilhadas.»

Manuel Maria Carrilho, DN

Nota: Carrilho vai fazer a conferência de abertura do seminário "Crise, Cultura e Democracia" no âmbito da 27ª edição do Festival de Almada, no sábado, dia 17, pelas 10.30. Casa da Cerca, Almada.

QUANDO

João Gonçalves 15 Jul 10


É que, finalmente, chega o FMI?

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Últimos comentários

  • João Gonçalves

    Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...

  • s o s

    obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...

  • Anónimo

    Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...

  • Felgueiras

    Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...

  • Octávio dos Santos

    Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...

Os livros

Sobre o autor

foto do autor