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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU
Uma leitura de Jorge de Sena. "Vem tudo do fígado", diz o Bruno, dando prova que ainda tem "muito" Sena para "comer". Mesmo assim, anda por perto. "Como bom e amargo lúcido, Jorge de Sena tinha clara consciência da sua relação com o mundo (não limitar a sua desilusão à pobre pátria que o pariu) e as suas próprias palavras são definitivas: “Perdoa o sermão que o não é, mas só a muita e inescapável amargura de quem ama a vida e a liberdade, e odeia totalmente o mundo em que lhe é dado viver."
Adenda (bem pensada do Impensado): "Proclamar Sena um «desiludido genérico» é querer esquecer as realíssimas razões que ele tinha para se desiludir particularmente com Portugal e a «filhadeputice» lusitana, de aquém e além ditadura, de que não terá sido episódio menor e exemplar o não o não ter recebido qualquer convite oficial depois do 25 de Abril para poder voltar ao seu país. Para quem navega em águas de adocidados doutoramentos com bolsas de estudo gulbenkinas, equiparações a, e os elogiozinhos nos locais habituais, a caminho do mandarinato - depois da Europa, caminho atapetado com farta cópia de euros, não será fácil ver a sensatez do desespero de Sena."

DA BATATA

João Gonçalves 14 Jun 10

Este sujeito fala em “omissões”. Os gravadores dos jornalistas, primeiro sonegados e, depois, perdidos, constituem “omissões”, coisas em falta e de propriedade alheia. Com um porta-voz deste calibre, o PS reduz a sua credibilidade a uma batata.

O "BONITO" DAS COISAS OU UM DESAFIO

João Gonçalves 14 Jun 10

Nunca escondi a minha pessoal simpatia - que se prolonga politicamente quando se vislumbra que faz sentido politicamente que se prolongue - por Pedro Santana Lopes. Como diria o outro, sou daqueles que conhecem o papel de Lopes no regime. Desde que o regime é regime e desde que Lopes é Lopes. Por isso aflige-me ler posts como este. Lembra-me, com bonomia, uma certa forma, muito comum em certos "profissionais" da leitura, de resumir livros (que leram ou que nunca leram), dizendo: "é muito bonito". Dar corpo a esta saga digna de banda desenhada é igualmente "muito bonito". O melhor mesmo é acabar com ela rapidamente. Apresente-se de imediato presidencialista para as presidenciais, dr. Lopes - isso, sim, seria um acto corajoso em vez da bravata infantil que tem vindo a alimentar com o folclore das "voltas" à la française como se o tempo estivesse para recreios politiqueiros ou esta treta periférica fosse a França. Sempre o PS no poder, pelo menos, seria o primeiro a saudar essa coragem, secundado pelo seu circunstancial candidato Alegre que precisa de outras vaidades pessoais de concurso com a sua. Explique, pois, claramente e sem azedumes passados por que é que Portugal o deve preferir, no momento grave que passa e no pior que se avizinha, ao actual Chefe de Estado. Isso, sim, é que seria "bonito". E, sobretudo, leal face a um "percurso" que tanto aprecia recordar.

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