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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 8 Jun 10
«Há 100 anos o crescimento baseava-se numa espécie de filosofia da imperfeição. Nascíamos imperfeitos, cheios de lacunas e limitações e precisávamos do ensino precisamente para atalhar essas falhas. A escola era uma disciplina, certamente selectiva, mas na qual cada pessoa aprendia a conhecer-se a si mesma, a aperfeiçoar-se e a suprir os seus defeitos. A literatura do século XIX está cheia de representações deste modelo. Nos últimos 50 anos surgiu outro tipo de pedagogia. O adolescente deste tempo é alguém que estamos obrigados a compreender. Em vez de olharem para os estudantes como criaturas falíveis e em formação, começou-se a destacar a ideia de que estamos todos envolvidos num processo de descoberta pessoal, numa busca pela nossa autenticidade e, nesse sentido, a educação precisa ela própria de se adaptar a esse processo. No princípio era a cultura. No século XIX e creio que em parte do século XX o conceito de aprendizagem era inseparável desse aperfeiçoamento pessoal que começava a partir da escola. Não era o mundo que se tinha de adaptar a nós, mas nós que nos tínhamos de adaptar ao mundo. E esse era um processo difícil, aquilo a que muitas vezes se chamava "a formação do carácter". Como já vivemos tão embrenhados noutro mundo, somos incapazes de compreender os seus sinais.»
Pedro Lomba, Público
João Gonçalves 8 Jun 10
João Gonçalves 8 Jun 10
João Gonçalves 8 Jun 10
João Gonçalves 8 Jun 10
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...