Os dias disto e daquilo são uma parvoíce comercialona e interesseira. Mas
este post de Manuel S. Fonseca, por instantes (e julgo que a ele também ocorreu) recordou-me um texto de Truman Capote, sobre Marilyn Monroe, em
Música para Camaleões. O título dele é
A beautiful child. Foi como Truman, sem pieguices, a quis recordar. Marilyn era a prova viva - e foi-o ainda mais na morte - de que essa coisa de ser uma eterna criança, ainda por cima bela, paga um pesado juro de monstruosidade que nem todos aguentam pagar. O escrito de Truman conclui-se (escrevo de cor) com Marilyn a afastar-se depois de uma conversa num lugar público, real ou imaginado, com o autor. O sorriso com que ela se despediu definiu-a para sempre - uma linda criança,
a beautiful child de quem a vida não era digna. Isto já é Ruy Belo. Porque Ruy Belo disse-a em português (a ela, a essa bonita criança) melhor do que ninguém.
Não havia no fundo em todo o mundo outra mulher
mas ingeriu demasiados barbitúricos
uma noite ao deitar-se quando se sentiu sozinha
ou suspeitou que tinha errado a vida
ela de quem a vida a bem dizer não era digna
e que exibia vida mesmo quando a suprimia.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...