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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 21 Mai 10
João Gonçalves 21 Mai 10
João Gonçalves 21 Mai 10
João Gonçalves 21 Mai 10
«Debita sem cessar frases decoradas. Isso permite-lhe gastar o tempo sem responder a perguntas. Segundo, sempre que há uma má notícia da economia (mais desemprego, mais endividamento, etc.), Sócrates diz que "já se esperava", o que permite atribuir menos importância à notícia; se houver uma rara boa notícia (crescimento económico no primeiro trimestre, por exemplo), ele diz que foi uma "grande surpresa", o que aumenta o efeito positivo. Terceiro, usa em simultâneo a vitimização (vítima da crise mundial, vítima das perguntas dos jornalistas, etc.) e o ataque demolidor às perguntas e aos próprios entrevistadores. Na RTP1, Sócrates foi de uma grosseria imprópria de qualquer pessoa, a começar por um governante, na violência e má-criação com que se dirigiu a Judite Sousa e ao tratar José Alberto Carvalho com o desprezo de um mau patrão a um empregado, interrompendo-lhe todas as perguntas. A referência ao facto de o salário de Judite Sousa ser mais elevado do que o seu foi das manobras mais ignóbeis que algumas vez um político usou numa entrevista (...). Sócrates foi malcriado, o que é raro num entrevistado, e a nada respondeu. Além de não responder às perguntas dos dois jornalistas, também se livrou das que não chegaram a colocar-lhe, por falta de tempo, de vontade, ou porque Sócrates levou a entrevista para onde quis pelas técnicas referidas. Ficámos sem saber o que e onde cortará o Governo à despesa do Estado. Ignoramos o destino das obras faraónicas. Ignoramos o que foi transferido da independência nacional para Bruxelas. Ignoramos qual o alcance da crise, porque Sócrates oculta-a quanto pode. A entrevista a Sócrates confirmou um preço a pagar pela democracia. Com base na mentira, na ocultação e nas campanhas negras, Sócrates conseguiu ser reeleito. Agora, o país está contra ele e ele está contra o país - mas o país tem de o suportar. Espalhou-se a ideia feita de que é melhor Sócrates continuar do que termos uma "crise política" de alguns meses com eleições, etc. Todavia, também há um preço incrível a pagar por termos um governo surrealista, gasto, demagógico e que apenas quer continuar no usufruto do poder por cada dia que passa. Um país em que o povo está contra o Governo e o Governo está contra o povo por mais três anos e meio - isso, sim, é uma longa e trágica crise política que pagaremos todos bem caro.»
João Gonçalves 21 Mai 10
João Gonçalves 21 Mai 10
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...