«A incompetência do governo roça a delinquência e as tropelias sucessivas que comete tornam-no o mais deletério executivo de que há memória passados os tempos de Vasco Gonçalves. (...) O delírio do TGV, das pontes e das auto-estradas inúteis continua, mesmo depois de Berlim ter puxado as orelhas ao engenheiro Sócrates. Avança, não avança, avança assim--assim, ou então ao contrário: sempre taxativamente e como se tudo fosse muito coerente. De impostos nem falemos: a mentira fala sozinha. O desemprego, à semelhança do da Espanha do horrendo amigo Zapatero, aumenta a olhos vistos. A pobreza nas ruas é cada vez mais palpável e a atmosfera de impunidade e dissolução progride. Na Assembleia da República, o deputado Ricardo Rodrigues abarbata dois gravadores a jornalistas da "Sábado", e logo Francisco Assis, secundado pelo PS em peso, aparece a defendê-lo, sem pinga de vergonha, contra a "violência psicológica" de que ele, o coitado "irreflectido", foi vítima. Batemos fundo, não batemos?(...) Como escreveu no outro dia Pacheco Pereira, este cálice vai ter de ser bebido até ao fim. De pernas e mãos atadas, sem qualquer espécie de autonomia, nem esbracejar podemos. Resta a mais triste apatia. E por falar de apatia: era bom que Manuel Alegre, caladíssimo nestas coisas, nunca mais se apresentasse em lado algum como consciência moral do que quer que seja. Não tem, como há-de perceber, direito. Ou então tente na Grécia. Não o conhecem por lá.»
Paulo Tunhas, i
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...