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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

ENTRETANTO, OS FARISEUS

João Gonçalves 12 Mai 10

Dizem-me que na RTPN, nesta noite de Nossa Senhora de Fátima, apareceu (ou está ainda à hora a que escrevo) o sr. Ricardo Rodrigues, o roubador de gravadores. Não têm vergonha nenhuma, estes homúnculos - ele e os "jornalistas" que o convidam para este interminável festim de miseráveis fariseus e de vendilhões do templo. E diz-me um leitor que «soube hoje, maravilhado pela previsibilidade, que um grupo de velhos trombones jacobinos, daqueles portentosos intelectos que a esquerdice admira, fez uma petição ao Director da Biblioteca Nacional para que uma mostra bibliográfica de Ratzinger, lá a decorrer, fosse suprimida; desaparecida; descontinuada; censurada; gulaguizada - assim, à esquerda baixa! Em que agonia invejosa e desprezível odiozinho vivem estes anões!» Rezai, leitores, rezai para que este lixo humano seja rapidamente devolvido à procedência.

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TORNAR DEUS PRESENTE

João Gonçalves 12 Mai 10


«No nosso tempo em que a fé, em vastas zonas da terra, corre o perigo de apagar-se como uma chama que já não recebe alimento, a prioridade que está acima de todas é tornar Deus presente neste mundo e abrir aos homens o acesso a Deus. Não a um deus qualquer, mas àquele Deus que falou no Sinai; àquele Deus cujo rosto reconhecemos no amor levado até ao extremo (cf. Jo 13, 1) em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado. Queridos irmãos e irmãs, adorai Cristo Senhor em vossos corações (cf. 1 Ped 3, 15)! Não tenhais medo de falar de Deus e de ostentar sem vergonha os sinais da fé, fazendo resplandecer aos olhos dos vossos contemporâneos a luz de Cristo, tal como a Igreja canta na noite da Vigília Pascal que gera a humanidade como família de Deus. Irmãos e irmãs, neste lugar é impressionante observar como três crianças se renderam à força interior que as invadiu nas aparições do Anjo e da Mãe do Céu. Aqui, onde tantas vezes se nos pediu que rezemos o Terço, deixemo-nos atrair pelos mistérios de Cristo, os mistérios do Rosário de Maria. A oração do Terço permite-nos fixar o nosso olhar e o nosso coração em Jesus, como sua Mãe, modelo insuperável da contemplação do Filho. Ao meditar os mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos ao longo das «Ave Marias», contemplamos todo o mistério de Jesus, desde a Encarnação até à Cruz e à glória da Ressurreição; contemplamos a participação íntima de Maria neste mistério e a nossa vida em Cristo hoje, também ela tecida de momentos de alegria e de dor, de sombras e de luz, de trepidação e de esperança. A graça invade o nosso coração no desejo de uma incisiva e evangélica mudança de vida de modo a poder proclamar com São Paulo: «Para mim viver é Cristo» (Fil 1, 21), numa comunhão de vida e de destino com Cristo. Sinto que me acompanham a devoção e o afecto dos fiéis aqui reunidos e do mundo inteiro. Trago comigo as preocupações e as esperanças deste nosso tempo e as dores da humanidade ferida, os problemas do mundo e venho colocá-los aos pés de Nossa Senhora de Fátima


Bento XVI, Fátima

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«POSSO DIZER A FRASE?»

João Gonçalves 12 Mai 10



Amanhã, a "eminência" Sócrates e a ainda semi-eminência Passos Coelho encontram-se, logo pela fresquinha, para combinar a melhor maneira de nos tramar, em geral, e de Sócrates tramar Passos, em particular. Passos estreou-se da pior maneira, com estas conversas de pé de orelha a fazer lembrar o velho programa radiofónico "quando o telefone toca". Ele toca e Passos profere respeitosamente a palavra-passe: "posso dizer a frase?". Cortar, para a troca, em salários de gestores e políticos - umas centenas de criaturas ao pé de milhões de trabalhadores por conta de outros e pensionistas, de pequenas e médias empresas, do consumo - releva da demagogia mais primitiva. Passos não percebe que esta encenação só o associa a Sócrates que, esse sim, tem mandato para governar e, no limite, para se "enterrar". Mas sozinho e até ao fim. O PSD ficará com um ónus desnecessário e retoma, assim, um velho desígnio da direita. O de ser a direita mais estúpida do mundo.

SANTA IGNORÂNCIA

João Gonçalves 12 Mai 10


Ao almoço, no rodapé da televisão, leio que "Bento XVI foi recebido pelo primeiro-ministro". Santa ignorância. Sócrates deslocou-se, com dois ajudantes, à Nunciatura (a embaixada do Vaticano) onde o Papa o recebeu. Nas imagens, percebia-se que não deram as fichas todas ao pobre do homem já então completamente deslumbrado pelo maravilhoso "crescimento" do PIB. Via-se depois Sócrates a indicar a Bento XVI onde é que devia sentar-se. A falta de chá em pequenino mantém as pessoas pequeninas.

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A CULTURA DO REGIME

João Gonçalves 12 Mai 10

De manhã, o padre Tolentino Mendonça organizou um encontro do chamado mundo da cultura lusa com Bento XVI. Mendonça escreveu há dias uma coisa razoável no Expresso sobre o Papa. De resto, dá ideia que impingiram a Tolentino - e ao Patriarca de Lisboa - uma catrefada de nomes que nem sequer por caridade cristã ali deviam estar. Banqueiros, o sr. Bava (esse mesmo), deputados, "tias e tios" da Caras, etc., etc. o que é que têm a ver com a cultura? E Oliveira Martins, esse "gigante" do regime, bem no palco, e que presentemente preside ao Tribunal de Contas, o que é que lá estava a fazer? Pelo CNC? É pouco. No fundo, o regime precisava do seu momento durante a visita papal e este era o derradeiro. Mil e quinhentas criaturas - algumas delas estimáveis e justificáveis por elas mesmas como Manoel de Oliveira - pouco mais representam do que elas mesmas. Por exemplo, no Público, uma eminência cultural emergente, Rui Tavares, insurge-se pela circunstância de Raztinger ter mencionado D. Manuel Gonçalves Cerejeira. Como não é estúpido - como tantos outros que, nestes dias e nos que os precederam, não perdem ocasião para evidenciar a sua exuberante estupidez - Tavares devia saber história daquela de que se reclama historiador. E que Cerejeira era um teólogo e um intelectual de primeiríssima água independentemente do tempo. Ou achará Tavares que muitos dos poltrões que se foram sentar no CCB em nome da cultura do regime (literalmente) são melhores do que ele foi? Como afirmou o Papa, «um povo, que deixa de saber qual é a sua verdade, fica perdido nos labirintos do tempo e da história, sem valores claramente definidos, sem objectivos grandiosos claramente enunciados.» É como estamos.

Adenda (do leitor Alves Pimenta): «Ontem à noite, na Rádio Renascença, ouvi o padre-poeta Tolentino dizer que leu "toda a poesia" (sic!!!) publicada em Portugal em 2009, pelo que estava, naturalmente, apto a seleccionar os "intelectuais" para o encontro com o Papa no CCB. Pareceu-me prosápia a mais. Mas deve ser ignorância minha, claro.» Talvez o leitor Alves Pimenta esteja esquecido do recente contributo de Tolentino, o poeta, para a divulgação dessa "poesia" e desses "poetas". Não se lembra? De certeza que estes compadres e estas comadres estiveram lá todos.

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