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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

A D. Ana Paula Vitorino - que perdeu o lugar do betão para o dr. Mendonça - quer explicações de Sócrates acerca da "técnica da meia-dose" de TGV assinada outro dia. Diz ela que, assim, não vale a pena e é "incoerente". Por seu lado, Alegre, cuja tonteira política aparenta não ter limites (e temos um ano desta desgraça ambulante pela frente), veio colocar uma fraldinha ao 1º ministro (por quem ele, de repente, sentiu uma atracção que nunca dantes se tinha notado) porque Cavaco referiu que era preciso confiar no ministro das finanças. Finalmente o edil Costa, de Lisboa, que se tem distinguido por não fazer nada, aparece agora preocupado com a falta da terceira ponte da mesma forma que também se havia amofinado com os contentores de Alcântara, tudo coisas indispensáveis para a vida quotidiana dos lisboetas. O PS começa a tornar-se num partido interessante. O kim-il-sunguismo socrático, para além dos acéfalos indefectíveis e de adesivos oportunistas como Alegre, já não é o que era. Mesmo assim ainda é de mais.

Adenda: Afinal enganei-me acerca do alcaide Costa. Ouviam-se grunhos vindos dos Paços do Concelho e, já em casa, percebi que, afinal, Costa sempre faz qualquer coisa - recebe clubes de futebol e pessoas com uma águia no ombro que, infelizmente, não consta que tivesse defecado in loco como lhe competia. Vieira, o presidente do dito clube, mereceu o tratamento carinhoso de "Luís Filipe" e uma caravela. Depois foram todos para a balaustrada da CML, aos pulos como vulgares símios, para contentamento dos outros símios lá em baixo. Nunca lamentei tanto não ter um um senhor como presidente da CML. Um senhor como Rui Rio, por exemplo.

O SOCRATISMO E A SUA BRIGADA DO REUMÁTICO

João Gonçalves 10 Mai 10

Os referidos no post da Helena Matos são tão fanaticamente idiotas e situacionistas que nem sequer sabem o que é que representava a "brigada do reumático" em 74. Mas há mais parvinhos e parvinhas. Deus lhes perdoe que eu não.

AS EFÍGIES

João Gonçalves 10 Mai 10



O PR recebe hoje, a despeito da opinião de "vultos" inúteis como o "abrilista" Lourenço, uns quantos antigos ministros das finanças que o foram neste regime e que, embora alguns não pareçam, ainda estão vivos. Dos que lá vão, apenas destaco Campos e Cunha e Pina Moura. Começo pelo antigo cardeal do bonzinho Guterres. Aqui é-se insuspeito de gostar politicamente dele. Mas deve-se-lhe, antes da queda no pântano, o alerta feito ao dito bonzinho (que nessa altura já não ouvia nada nem ninguém) acerca da necessidade de um módico de realismo. Saiu e ficou no seu lugar esse ícone Oliveira Martins a quem Guterres havia pedido que encontrasse um substituto para Pina disposto a beber a sicuta até final. Martins fez de conta que andou à procura e acabou por se oferecer para ter mais essa fraca medalha no currículo. A paga é conhecida. Martins anda para aí a fingir que combate o despesismo público e a corrupção com meia dúzia de prosélitos e muito papel. Campos e Cunha teve a infelicidade de não perceber com quem se tinha metido em 2005. Julgava que podia impedir a demagogia betoneira, Lino e a propaganda barata do PS "moderno" de Sócrates que começara lá atrás, com os dez estádios do Euro 2004, e prossegue com a treta do TGV para uns míticos 9 milhões (?) de passageiros. Isolaram-no, evidentemente, e após três meses foi-se embora. Teixeira dos Santos só não engrossa esta "embaixada" porque não pode. O exercício vale o que vale até porque os presentes - Cavaco incluído - tiveram responsabilidades no estado a que isto chegou. Mas vale enquanto gesto simbólico daquilo que o país precisa - uma ditadura do ministro das finanças - e que, par délicatesse pseudo-democrática e bruxelense, não pode ter. Em certo sentido eles representam a voz do comendador da ópera de Mozart e nós, com Sócrates ao leme, o leviano Don Giovanni. Quem conhece a ópera sabe perfeitamente como é que acaba.

clip: Samuel Ramey, Kurt Möll e Ferruccio Furlanetto, respectivamente Don Giovanni, O Comendador e Leporello (Mozart, Don Giovanni)

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