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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

AQUILO E O CAOS

João Gonçalves 2 Mai 10



O mui digno 1º ministro grego explicou delicadamente ao povo que é aquilo ou o caos. Engano dele. Vai ser aquilo e o caos. Aos mortais nada é dado de graça.

OS ANIMAIS NOS CURROS

João Gonçalves 2 Mai 10

É pena que os "tomates" que os grunhos da bola exibem colectivamente à beira dos estádios, não existam quando é mesmo preciso tê-los. Por isso, toda a bastonada policial que cair nos costados destes porcalhões é pouca.

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OUTRO SURTO DE IMBECILIDADE...

João Gonçalves 2 Mai 10

É o promovido pelo nosso querido líder - a quem oferecem pranchas de surf que, infelizmente, ele não experimenta em mar alto - que prossegue a sua monomania "inauguracionista" (hoje calhou a vez a uns pedregulhos numa muralha!) como não soubesse viver (e não sabe, desgraçadamente) a não ser numa campanha de ilusão auto-promocional permanente. O homem não é perigoso por causa dos processos disto e daquilo. O homem é perigoso porque vive noutra dimensão.

UM SURTO DE IMBECILIDADE

João Gonçalves 2 Mai 10

«[A visita do Papa] tem gerado em vários países, Portugal é um deles, um surto de imbecilidade considerável. À falta de anticlericalismo popular, há agora uma nova forma de anticlericalismo intelectual de parte da esquerda «fracturante». Enquanto não houver um Papa que não seja mulher, lésbica, negra, de preferência não crente, e que vote nos EUA no Obama, os Papas, em particular este, são alvos preferenciais. E este acirra os ânimos de forma muito especial porque é branco, alemão, conservador, teólogo, e conhece bem demais a impregnação da doutrina cristã pelas variantes na moda desde os anos sessenta de «progressismo» esquerdizante.»

José Pacheco Pereira, Abrupto

DAS MULAS

João Gonçalves 2 Mai 10

Segundo fontes "geralmente bem informadas" - uma espécie de antigos bebedouros para mulas -, o PC e o Bloco, modernaços e patriotas como sabemos que são, estariam dispostos a ajudar o venerável engenheiro nesse evento eminentemente nacional que é o TGV. Dado que a maior parte das "componentes" que entram na erecção do evento é importada, i. e., agravam o endividamento externo, o patriotismo desta gente não passa de barata demagogia. Cambada de idiotas (i)núteis.

VERDADEIRAS NOVAS OPORTUNIDADES

João Gonçalves 2 Mai 10



Herbert von Karajan dirige a Berliner Philarmoniker em Meditation, da ópera Thaïs, de Jules Massenet. Anne- Sophie Mutter, a solista, tinha então treze anos.

FAZER DE TUDO

João Gonçalves 2 Mai 10


«BamS: Sind wir verpflichtet, auch Portugal und Spanien zu helfen, wenn diese Staaten in eine ähnliche Lage wie Griechenland kommen sollten?

Merkel: Alle Experten sagen, dass Portugal, Spanien und Irland deutlich besser als Griechenland dastehen. Außerdem sehen diese Länder, dass der Weg Griechenlands mit den strengen Vorgaben des IWF nicht einfach ist. Sie werden daher alles tun, um das für sich selbst zu vermeiden und haben ja auch bereits Sparanstrengungen in Aussicht gestellt.»

A ideia é mais ou menos esta: «Todos os especialistas consideram que Portugal, a Espanha e a Irlanda estão em melhores condições do que a Grécia sendo que estes países estão a assistir ao difícil caminho percorrido pela Grécia em direção ao FMI. Nestes termos, irão fazer de tudo para evitar chegar a tal situação e já anunciaram planos domésticos de poupança.»

O ALEGRE COMENTADOR

João Gonçalves 2 Mai 10

Cavaco, em Barrancos, "promoveu" Alegre a comentador. Sempre é melhor do que a mania de, com poesia daquele jaez ou com aquela coisa do miúdo que pregava pregos numa tábua, ser um camõeszinho abrilista de terceira categoria.

«PRODUZIR E POUPAR»

João Gonçalves 2 Mai 10

«Perante a catástrofe que se aproxima, há várias maneiras de reagir. Primeira, arranjar "nervos de aço" e prosseguir serenamente na asneira, como o nosso inefável Sócrates; e as consequências que se lixem, sobretudo se forem para o próximo. Segunda, inventar um "ataque especulativo" (o melhor seria uma "conspiração especulativa"), para nos sentirmos, como de costume, a vítima inocente de forças maléficas como o "capitalismo internacional", "o capitalismo de casino" ou monstros do género; o que nos permite não fazer coisíssima nenhuma, em boa consciência e sem cêntimo no bolso. Ou, terceira, tomar medidas para que o pior não chegue ao pior. Peço licença, para dar uma amostra sugerida pela Grécia, pela Espanha e pelo que tenho observado dos costumes da Pátria. Aqui vai. 1.º Reduzir o número de feriados. Quatro (4) chegam: o Natal, o Ano Novo, o Dia de Portugal e a Sexta-feira Santa. Ganhávamos com isso e com a eliminação das "pontes" mais de um mês de trabalho. 2.º Fechar empresas públicas: as que são inteiramente substituíveis (por exemplo, a EPUL e a RTP) e as que perdem dinheiro sem qualquer resultado relevante ou benéfico (a lista é infinita). 3.º Fechar as fundações e pseudofundações que o Governo sustenta, quer directamente (ou seja, do centro), quer através das câmaras. 4.º Vender as propriedades do Estado que não servem um interesse nacional evidente (quartéis, prédios, matas, florestas, por aí fora). 5.º Vender os submarinos e outro armamento inútil ou excessivo. 6.º Demolir e vender o autódromo do Estoril, o autódromo do Algarve e meia dúzia de estádios deficitários, sem indemnização a particulares.Isto ajuda, mas não chega. É preciso continuar. Com o seguinte: 1.º Suspender imediatamente os grandes projectos (o novo aeroporto, o TGV, a TTT). 2.º Não construir um único quilómetro de auto-estrada. 3.º Proibir a contratação de mais funcionários públicos. 4.º Eliminar serviços sem objecto ou mesmo nocivos (por exemplo, o Instituto do Livro). 5.º Congelar as promoções no funcionalismo, pelo menos, durante 5 anos. 5.º Acabar com o chamado "subsídio de férias" (para subsídio, já bastam as férias pagas). 6.º Pôr um limite legal à despesa do Estado. 7.º Aumentar o IVA dois por cento. 8.º Regular a banca estrita e rigorosamente. É muito? É de mais. Acham que sim? Brinquem, brinquem e depois não se queixem.»

Vasco Pulido Valente, Público

Adenda: A propósito dos "exemplos" 4º, segunda parte (eliminar serviços sem objecto ou mesmo nocivos), e 6º (pôr um limite legal à despesa do Estado), ocorreu-me o parlamento e as suas inúteis comissões, os governos civis, a "parpública", os vastos gabinetes ministeriais e de secretários de estado, o parque automóvel oficial, os pagamentos a terceiros de serviços para os quais há milhares de funcionários públicos "treinados" para os fazer e Inês de Medeiros. Sobre esta, a deputada pelo arrondissement de Lisboa, esta petição.

Adenda2 (de um leitor): «
Sugiro, em vez da Regionalização, e a par da extinção dos governos civis, acabar com metade das autarquias. Num País com a nossa dimensão, não faz sentido ter mais de 300 reizinhos e respectiva côrte. Nalguns casos, da janela de uma Câmara Municipal avista-se a Câmara do concelho do lado. Não pode ser. Além disso, a unidade paisagística e cultural das nossas regiões é muito maior do que a divisão concelhia pressupõe. Tal como acontece nas escolas, poderia haver agrupamentos (ex: Gouveia-Seia, Lousã-Gois, Arganil-Poiares, etc, etc), com os mesmos serviços e muito menos custos de instalação. Obrigando as pessoas a mover-se da esfera terrinha na sua região em conjuntos maiores também "abriria" bastante as mentalidades. Seria preciso alguma coragem para isto, mas o resultado seria melhor do que ver concelhos enfezados, fechados sobre si-próprios, à espera da extinção.»

O FASCISMO SECULARIZADO

João Gonçalves 2 Mai 10


Aquela criaturinha que preside à câmara de Sintra, Reboredo (não confundir com o "menino Reboredo" de Coimbra) Seara é mais benfiquista de profissão do que autarca ou professor (parece que é professor). Mas ele é apenas um exemplo conspícuo entre muitos e muitas. Faz parte de uma vasta trupe de figuras públicas, invariavelmente democráticas, que designaria pelos fascistas da bola seja lá qual for o clube delas. Impingir tanta bola, a todas as horas de todos os dias da semana, é uma forma de fascismo secularizado no qual aqueles democratas colaboram para dar um ar popularucho às suas cansativas figuras. O único que nunca alinhou nesta oca demagogia, honra lhe seja feita, foi Mário Soares. Era então PR e não se privou de dizer, em plena televisão, que detestava futebol. Este domingo vai ser um momento particularmente alto deste fascismo secularizado. As "massas" - as das bolas de golf, das pedradas, dos vidros partidos e das cadeiras - limitam-se a sublimar o seu fanatismo da única maneira que conhecem porque não têm acesso directo às televisões e aos seus talk shows. De resto, estão bem para os que lá vão. O diabo que os leve a todos.

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