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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

OS DEGRAUS DA ESCADA

João Gonçalves 27 Abr 10

O dr. Passos telefonou ao 1º ministro. O 1º ministro agendou o dr. Passos e, a seguir, o Doutor Cavaco agendou o 1º ministro. Gostamos todos dos mercados mas os mercados são como tudo na vida dos dias de hoje. A democracia funciona em pacote à semelhança das viagens a Cancun com pulseiras "pensão completa". E funciona em huis clos. Particularmente na Europa. Ora a Europa, a do euro, está em crise e a senhora Merkel não tem sido especialmente inspiradora. O que se passa - e virá a passar - prova à saciedade que, não tarda, a Europa regressará as "velocidades", da primeira à vigésima quinta ou sétima. As agências de rating valem o que valem. Mas nós também.

ERASED (act.)

João Gonçalves 27 Abr 10

Houve aqui um problema qualquer que me obrigou a "confirmar" ao Google que eu sou eu e não um outro. Espero que o blogue esteja de volta e, por isso, agradeço que, desta vez, comentem. Aos amigos (não de Peniche) agradeço a chamada de atenção.

Adenda: A semana passada também "desapareceu" o "sitemeter" (esteve um dia inteiro a zeros) que me vi obrigado a repor. Mistérios da informática porventura dos EUA.

Adenda2 (de dia 28): Hoje "calhou" a vez ao Mar Salgado.

CIRCO SEM PÃO

João Gonçalves 27 Abr 10

No post anterior, por causa da comissão trágico-cómica de inquérito, disse que aquilo era vazio em demasia, em tempos sombrios, para um país com muito mais para fazer. De novo, uma agência de rating baixou o nosso. As consequências são as do costume - o dinheiro emprestado custa-nos mais. Mas o nosso parlamento é a "expo 98", deslavada e a preços de 2010, i. e., circo sem pão.

UMA COMISSÃO EM TEMPOS SOMBRIOS

João Gonçalves 27 Abr 10


Há muito tempo que não concordava com o dr. Mário Soares. É evidente que jamais partilharei do seu optimismo antropológico, genético, ou da forma babada com que defende o parlamento português como se aquilo fosse exemplo para alguém. Também o desvelo com que encara Sócrates - depois de incialmente o ter entrevisto como ele na realidade é - só o diminui numa história pessoal e política que não precisa de insignificâncias contingentes como ele. Dito isto, Soares tem razão acerca da famosa comissão de inquérito presidida por Mota Amaral. Só ontem, ao assistir a um pouco daquilo em directo, percebi a vacuidade do exercício em tempos sombrios para um país com muito mais para fazer.

«Acho [as comissões] fastidiosas e inúteis. (...) Primeiro, os deputados-inquisidores que participam na comissão são na sua maioria jovens, portanto, com pouca experiência, salvo, obviamente, algumas excepções (...) Mota Amaral - que é um político lúcido, experiente e, do seu natural, prudente e moderado -, também começa a sentir-se desconfortável na posição em que se encontra. O que é que resultou até agora de positivo - depois de tantas intermináveis audiências - para o progresso da justiça e para um melhor conhecimento dos factos alegados pelos acusadores? Alguém é capaz de responder, com objectividade? Não creio. Mas há uma coisa que julgo não poder evitar-se, depois de tantas horas de audiência: o desinteresse do público e o desprestígio dos deputados participantes (ao contrário da publicidade que julgam merecer) e do Parlamento, que lhes cumpre, em princípio, defender. Por isso, apoiei a decisão do primeiro-ministro de não comparecer na comissão.»

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