Há cem anos, neste dia, nasceu António de Spínola. Nada dirá à geração que predomina e para a qual tudo é mais ou menos dirigido e que anda pelos vinte e os trinta e tal anos. Foi para eles que o serviço militar obrigatório foi extinto, para se frustrarem e deprimirem mais depressa. Spínola era, de alto a baixo, um militar. Mesmo quando ocupou, por força do "25/4", o mais alto cargo civil, pensou sempre como militar. E de Cavalaria, que é coisa diferente. Corajoso, mítico, teatral, Spínola perdeu-se estupidamente nos meandros das sequelas da revolução. Sentiu-se traído - um militar a sério tem em alta conta a noção de lealdade - e abandonou um regime que o abandonou prematuramente. Em 1980, o "movimento reformador" a que eu, com apenas dezanove anos pertencia, propôs ao PR Ramalho Eanes a elevação do General a Marechal no âmbito da comemoração do sexto aniversário do "25/4" do qual, afinal, Spínola havia sido o primeiro Chefe de Estado. Honra e glória, pois, à memória de um dos mais ilustres portugueses do século XX.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...