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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

PRIMAVERA

João Gonçalves 20 Mar 10



Camille Saint-Saëns: Samson et Dalila. Agnes Baltsa, Plácido Domingo. Jacques Delacôte. Barcelona, 1990

APETECE CHAMAR-LHES TODOS OS NOMES

João Gonçalves 20 Mar 10

Um exemplo do "género" de CML a que preside o paineleiro de tv António Costa. A profissional da indignação fácil, a arq.ª Roseta, não diz nada?

A LUZ SEGUNDO MEXIA

João Gonçalves 20 Mar 10

Na capa do "i", António Mexia, um dos sobas das empresas do regime, tem a lata de afirmar que Portugal caminha para uma "mediocridade lenta" como se ele fosse de Marte. Não deve estar a referir-se aos lucros dessas empresas, de certeza. Sobretudo da dele.

OS NOVOS VELHINHOS

João Gonçalves 20 Mar 10

Aquelas enjoativas "novas fronteiras" parecem uma feira da ladra decadente. E destinada exclusivamente a impingir um só produto, gasto e desacreditado. Estão cada vez mais bacoramente fascistas, estes velhos fronteiriços de meia tijela.

A "LEI DA ROLHA"

João Gonçalves 20 Mar 10


Os escribas e demais categorizados avaliadores do estado das coisas continuam insuflados com a chamada "lei da rolha". Esquecem-se que, daqui a duas semanas, noutro congresso do PSD, a coisa morrerá de morte natural e não se falará mais nisso. Porém, e segundo o Expresso, numa semana em que o preclaro Assis chegou a sugerir que o parlamento se pronunciasse sobre a "matéria", o governo de que o dito Assis é privilegiado apoiante pensa alegadamente em substituir Manuel Maria Carrilho (que, sozinho, vale bem mais que os deputados do PS todos juntos como se viu ontem naquele animalesco momento dos computadores) como embaixador de Portugal na UNESCO. E precisamente por causa de uma "lei da rolha" inventada circunstancialmente pela dupla Sócrates/Amado, em Setembro último, aquando da eleição do director-geral da organização. A dupla pretendia que Carrilho votasse num horrível egípcio dado à queima de livros e o embaixador, muito naturalmente, explicou-lhes a natureza da criatura o que não comoveu aquelas raras inteligências que o "obrigaram" a cumprir a ordem. Para o efeito, foi lá votar o número dois da embaixada - Carrilho, e bem, recusou prestar-se a fazer de bonzo útil - o que, conhecendo-se o "espírito" humanista e tolerante do actual 1º ministro e a irrelevância de Amado, deve ter ficado devidamente registado na mesquinha conta-corrente do mandarinato em vigor no qual tudo gira à volta do narcisismo doentio do chefe. Estamos, pois, falados sobre "leis da rolha".

O PAPA E OS PULHAS

João Gonçalves 20 Mar 10


O Papa - os Papas são muito dados a isto - decidiu "pedir desculpas" por actos de pedofilia perpetrados um pouco por todo o lado por padres católicos. O Papa, enquanto tal, não tem de pedir desculpa por a Igreja, como qualquer organização, albergar pulhas. Não se vê chefes de Estado a pedir desculpa por presidirem a regimes onde há o mesmo ou outro tipo de pulhas. Não se vê chefes de partidos a pedir desculpa por alguns dos seus militantes serem rematados pulhas da mesma ou de outra índole. Não se vê presidentes de corporações profissionais, de sindicatos ou de outras trampas congéneres a pedir desculpa pelos seus pulhas. Parece que só o chefe da Igreja católica tem o dever de se virar para muros e pedir desculpa ou ir para os jornais nos mesmos preparos. Em vez disto, que nem para consolo dos seus inimigos serve, a Igreja pura e simplesmente devia limitar-se a expulsar estes vermes sem mais. Se Deus lhes perdoa ou não, não é problema de intendência. Por cá, à medida que se aproxima a vinda de Ratzinger, nota-se perfeitamente o incómodo jacobino traduzido em exacerbar "casos" reais ou virtuais. Mais valia que muitos desses jacobinos se olhassem ao espelho.

FIGURAS TRISTES

João Gonçalves 20 Mar 10

Em plena felicidade "guterrista", apareceu uma coisa ridícula que foi o "dia sem carros". Estava de férias em Marrocos mas recordo que me contaram as figuras que o poder andou a fazer à conta daquele pequena demagogia. Sampaio, provavelmente de alpercatas, foi de eléctrico para Belém. Não me lembro se Sócrates, já nessa altura, usou a licra e desatou a correr até ao seu gabinete. E Guterres, seguramente, comoveu-se muito. Hoje, uns patuscos quaisquer, decidiram promover uma "limpeza geral" de ruas e matagais. Como chove, a porcaria deve ser mais que muita. E Cavaco alinhou com a palhaçada, em Colares, onde foi simular a limpeza de um pinhal. A bosta geral deprimente que é este país não muda por causa de meia dúzia de escuteiros mesmo se um deles for o presidente da República ou uma ministra de nome Pássaro. Metam isso, de uma vez, na cabeça e deixem-se de figuras tristes.
«Um regime em que o primeiro-ministro mente não merece a ninguém a mais leve confiança. A defesa de Sócrates não se distingue da defesa da democracia. Uma evidência que, manifestamente, nunca penetrou na peculiar cabeça do homem.Por isso mesmo, e para não agravar o geral descrédito da República, há certas medidas que são obrigatórias. Em primeiro lugar, as sessões da comissão devem ser de "porta aberta" e num lugar digno (a "sala do Senado", por exemplo). Em segundo lugar, a televisão deve transmitir em contínuo o processo inteiro, para garantir a cada português que não lhe escondem nada e permitir que se forme cá fora uma opinião independente. E, em terceiro lugar, a comissão deve exigir desde o princípio que Sócrates se apresente, para que não fiquem dúvidas sobre o significado da sua eventual ausência. Vivemos num clima de suspeita e sombras. Chegou a altura de clarificar as coisas.»

Vasco Pulido Valente, Público

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