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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

TOMA LÁ A CARTA, DÁ CÁ A CARTA

João Gonçalves 31 Mar 10


Então o dr. Gama, 2ª figura do Estado, estava à espera que uma "vedeta" lhe mandasse a carta como? Pelo correio? Não se esqueça que, de acordo com os mais refinados tenores do regime, a senhora é uma "vítima" da maledicência, etc., etc. O dr. Gama ainda tem muito a aprender com estes cristãos-novos do seu partido de antes de "Abril". Isto é tudo "filhos da madrugada".

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SOBRE AS RUÍNAS DO TEMPLO ABATIDO, 2

João Gonçalves 31 Mar 10

A "Casa Fernando Pessoa", da D. Pedrosa, já chegou a Júlio Magalhães, o escritor-jornalista que dirige a informação da tvi. Vai lá falar dos "livros que anda a ler" o que só nos elucida sobre a circunstância de ser alfabetizado. Não me digam que isto não dá vontade de morrer.

AS CIDADES QUE NÓS PERDEMOS

João Gonçalves 31 Mar 10


Notável texto de Tony Judt acerca dos equívocos identitários. Os nossos evangelistas e plumitivos da "identidade" deviam meditar nisto, tivessem eles uma cabeça. «I prefer the edge: the place where countries, communities, allegiances, affinities, and roots bump uncomfortably up against one another—where cosmopolitanism is not so much an identity as the normal condition of life. Such places once abounded. Well into the twentieth century there were many cities comprising multiple communities and languages—often mutually antagonistic, occasionally clashing, but somehow coexisting. Sarajevo was one, Alexandria another. Tangiers, Salonica, Odessa, Beirut, and Istanbul all qualified—as did smaller towns like Chernovitz and Uzhhorod. By the standards of American conformism, New York resembles aspects of these lost cosmopolitan cities: that is why I live here

DE ALCOCHETE À ALEMANHA

João Gonçalves 31 Mar 10

Uns espremeram-se para se encontrar com um ministro por causa de um centro comercial em Alcochete. Outros arranjaram maneira de se sentar com um primeiro-ministro por causa de dois submarinos teutónicos, todos, centro comercial e submarinos coisas que manifestamente tanta falta nos fazem. Não pressinto em nenhum dos casos qualquer cosmopolitismo a não ser o upgrade institucional - ministro, primeiro-ministro. Apenas e só provincianismo ou, de facto, a verdadeira "dimensão" dos intervenientes.

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A SOLTURA DE CRAVINHO

João Gonçalves 31 Mar 10

Ontem esteve aí, pela enésima vez, o ex-campeão fictício nacional da luta contra a corrupção, João Cravinho. De vez em quando Cravinho desce do assento etéreo do BERD, em Londres, onde o PS o colocou, para nos vir dar lições tipo "a corrupção política anda à solta em Portugal". Anda? Então se anda, e uma vez que, desde os gloriosos tempos do MES, o eng. º Cravinho nos brinda com a sua inefável presença na vida político-partidária onde, aliás, se pratica o "filhismo" como "doutrina", qual é a efectiva prestação (para além da cansativa retórica vã exibida em rádios, televisões, comissões e colóquios para papalvos ouvirem e verem) da criatura para evitar tamanha soltura? É melhor poupar-se e poupar-nos, engenheiro. Estamos já razoavelmente bem servidos de líricos ainda por cima com "obra" publicada.

O COSTA

João Gonçalves 31 Mar 10


Existe, em Lisboa, mais propriamente nos Paços do Concelho, uma ficção. Chama-se António Costa. Esta improbabilidade autárquica - e quase uma certeza para substituir Sócrates, um dia qualquer, na agremiação a que ambos pertencem - apelidou de irresponsabilidade a não aprovação, pela oposição na assembleia municipal, do orçamento dele. Ora Costa, se por alguma coisa se tem distinguido, é pela invisibilidade do seu desempenho como presidente da CML. Desde que ganhou, Costa inexiste. Lembramo-nos infelizmente dele por causa do trânsito, da porcaria que consentiu no Terreiro do Paço, da Roseta, do Zé e da SICN. Assim sendo, para que é que ele quer o orçamento se até já veio dizer que vai governando com o do ano passado? Que grande barrete é este Costa.

PINTO DA COSTA

João Gonçalves 30 Mar 10

Quando Pinto da Costa estava acossado e era julgado na opinião pública - e publicada - como isto e aquilo, muita gente que dantes o bajulava abandonou-o e preferiu dar crédito a desgraças ambulantes. Até a circunspecta Maria José Morgado deu. Sei disto porque um amigo dele me disse na altura que ia daí a uns dias ao Porto a uma festa qualquer do FCP (de Pinto da Costa) precisamente para "sinalizar" que ele não deixava cair amigos nos seus momentos mais difíceis e, porventura, infelizes. E não estamos a falar propriamente de um anónimo sem história ou indecente. Lembrei-me desta conversa depois de ver Pinto da Costa na RTP. Detesto futebol, ignoro o que se passa nos "túneis" ou na "liga", mas aprecio o ironismo do presidente do Porto e, em certa medida, a sua coragem. Ao pé dele, qualquer presidente de outro qualquer clube parece um tolinho. Disse a Judite de Sousa que se recandidatava. Não voto, mas se votasse votava nele.

QUE FIGURA

João Gonçalves 30 Mar 10

Vi agora na tv um tal Osvaldo de Castro, deputado do PS, nuns propósitos dignos do estalinista que ele foi anos a fio até o PS o adoptar. O homem vociferava "fora" este e "fora" aquela como um doido. Isto em plena "comissão de inquérito", aquela a que preside o "branco" Mota Amaral e onde Pacheco Pereira tanto se empenhou como se fossem, ali, descobrir a roda. Bem feito. De Castro mais parecia o cruzamento de um peru com um bacorinho prontos para a esfola do que um deputado. Que figura mais repelente. Lembra estes.

NÃO SOMOS TODOS PARVOS

João Gonçalves 30 Mar 10


Também tem toda a razão. «Quem travou amizades na mailing list do circuito Lux-Frágil pôde discorrer entre vodkas-tónicos sobre as orgias homossexuais de um figurão das noites Lisboetas — eventos cuidadosamente encenados, dizia-se, em que os mais jovens não iam para a cama com o Vitinho. Fora de Lisboa o fenómeno tinha outro bucolismo: o pai chegava bêbado a casa, dava um sopapo na mulher e uma pinocada na filha. Na manhã seguinte esta ia guardar cabras, como de costume, e aos treze anos dava o salto para França com o irmãozinho nos braços. Agora, em 2010, a Igreja assume que encobriu a pedofilia. Dizem que leva umas décadas de atraso. Pois leva. Mas não é a única, nem somos todos parvos.»

AS CAPELISTAS E O CAVALEIRO

João Gonçalves 30 Mar 10

Tem toda a razão. Os nossos (nossos porque estão globalizados como moscas varejeiras) "esquerdinos" de capelista passaram pelas eleições italianas como cães (que me desculpa a boa espécie animal qualquer comparação com o homem) por vinha vindimada. Tomai lá, pois, do Berlusconi.

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