Lê-se nos jornais que o secretario-geral do PS vai convocar os diversos politburos do partido. È um regresso em força, dizem os pròceres. Mais propaganda, digo eu. O PS tem a estrita obrigaçao de governar nos estritos termos da vontade eleitoral expressa em Setembro. Deve, porém, evitar que o governo fique prisioneiro do caprichismo tortuoso do referido secretario-geral que - jà se percebeu - dificilmente aceitarà a realidade. A dele e a nossa.

(nota: teclado francês)

Marcelo, ontem à noite, traçou um recorte exacto da altíssima improbabilidade de Sócrates (criatura e político) e da manifesta probabilidade de ele continuar por aí. Também pediu o impossível aos candidatos à presidência do PSD, i. e., que falem da realidade enquanto se esgatanham uns aos outros para consumo dos militantes e dos caciques. Isto apesar de Rangel ser o único que, com sucesso, conversou com o país. O PSD terá os seus quinze minutos de fama no congresso pedido por Santana e pouco mais. Marcelo ainda vai ter de descer à terra outra vez.