Mais tarde ou mais cedo as "escutas" começariam a ser divulgadas. O que foi "revelado" pelo jornal Sol não mostra um poder diferente daquele que conhecemos. Quando muito limita-se a demonstrar que o poder pode subir, com facilidade, à cabeça de qualquer um. E se esse alguém tem pouco mundo, sobe mais depressa. Depois é fácil associar a esse poder - sobretudo se for absoluto - meia dúzia de profissionais da acção comunicacional, um batalhão de eunucos deslumbrados e oportunistas e duas ou três "instituições" entretidas com o que é lateral. Nada disto é, porém, original. Digamos que agora apenas atingiu um patamar especial em que é levado muito à letra um mito urbano famoso: quem se mete com...., leva. Mesmo assim, é preciso mais, muito mais, para pedir politicamente cabeças a rolar. A sociedade portuguesa é complacente e hipócrita. Os últimos freteiros podem, de repente, ser os primeiros justiceiros. A "classe jornalística" há muito que deixou de ter qualquer legitimidade para se indignar em excesso. Nesse aspecto, está praticamente a par com o poder. Não é o caso, por exemplo, de Manuela Moura Guedes ou de José Manuel Fernandes. Em Agosto de 2001, aquando do episódio da "fundação para a prevenção e segurança", Vasco Pulido Valente escreveu um artigo no DN intitulado "os donos". Eram sensivelmente os mesmos de hoje. O que é que mudou?
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...