
No Expresso, Miguel Sousa Tavares - que recuperou alguma tramontana depois do forte ataque de "socretinice" de que padeceu até às eleições legislativas de Setembro - fala em década inútil. Não necessariamente aqui onde a inutilidade, salvo escassas intermitências históricas conhecidas, faz lastro desde praticamente o "nascimento da nação". O século XIX terminou no fim da primeira década do século XX com a 1ª guerra mundial. O século XX terminou mais cedo, no mês de Setembro de 2001 sem que, no entanto, o "novo" tivesse começado. As guerras do século XX tinham nomes, lugares e lideranças conhecidos, para o melhor e para o pior. O terrorismo do século XXI e os poderes "democráticos" tipicamente não têm nada disto. Entrámos numa era sem nomes, sem lugares e sem lideranças. Nem amigos nem inimigos têm propriamente rosto. O ser humano comportou-se ao longo destes dez anos como uma anémona. Até nas guerras anteriores havia uma certa ideia de honra, de nobreza e de lealdade. Nada disso existe mais, privadamente ou em público. Tudo é igual e tudo e todos aspiram a ser iguais a todos. Inúteis, em suma.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...