
A intervenção do bardo Manuel Alegre num "colóquio" dito das "esquerdas" - este paternalismo não deixa de ser curioso - provocou um pequeno tumulto. Até Marcelo afirmou que era um "momento histórico" já que o poeta terá deixado em aberto o caminho para um novo partido ou para um "movimento" que "vá a votos" com aquelas "ideias". As dele, presume-se. Sucede que, se há coisa em que Alegre não é generoso, é justamente em ideias. Lugares-comuns, sim. É bom neles. O resto é a habitual cavalgada oportunista dos "louceiros". E dos que, dentro do PS, não suportam o "fascismo" socrático. Esta trapalhada tem um responsável. Com a candidatura espúria de há dois anos, Mário Soares "criou" o milhão de votos de Alegre. Com a sua "colagem" a Sócrates, Soares deixou espaço para Alegre aparecer como a "consciência ética" de um partido unipessoal. Sócrates aprecia o exercício para que a opinião pública julgue que ele manda num regimento democrático que "tolera" alguém como Alegre. Até agora era mais ou menos assim. Daqui para diante, e sobretudo se Alegre perceber que não vale a pena a candidatura presidencial (era essa a "combinação"), um "movimento" é, de facto, possível, valha isso o que valer. Não é por acaso que o PC marcou distâncias. Não é "histórico", mas chateia.
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